28 de dezembro de 2015

Planos Para Um Novo Ano

“Só Eu conheço os planos que tenho para vocês: prosperidade e não desgraça, e um futuro cheio de esperança. Sou Eu, o Eterno, quem está falando” (Jeremias 29:11).

Estamos nos últimos dias do ano e quão salutar é a prática de elaborar os planos para a vida no próximo ano com antecedência.
É bom não se contentar com o que já alcançamos e elaborar planos bem definidos para o crescimento espiritual e também em outras áreas secundárias da vida.
Plano é uma linha reta que encurta distâncias.
Quem estabelece planos e se esmera por executá-los são as pessoas mais bem-sucedidas.
Sucesso e vitória não acontecem por acaso.
Para alcançá-los temos que elaborar um planejamento de longo alcance, sem nos esquecer das coisas intermediárias e imediatas.
Ao longo de minha vida tenho visto e conhecido muitas pessoas que estabeleceram bons e elevados planos, e que foram muito persistentes para alcançá-los.
Entretanto, mesmo ao terem alcançado seus alvos, sentiam-se criaturas infelizes e frustradas.
O sucesso alcançado, embora lhes propiciasse dinheiro, prosperidade, conforto e até fama, não lhes propiciou paz ao coração.
Sentiam na alma um vazio profundo que nada do que tinham e possuíam podia preencher.
Sabe que plano faltou a essas pessoas?
Faltou atender à recomendação de Jesus, quando disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino [de Deus] e Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Vale a pena dar prioridade a Deus em nossos planos, pois “os que em todas as coisas consideram a Deus o primeiro, o último e o melhor, são as pessoas mais felizes do mundo. Os sorrisos e o brilho do Sol não lhes desaparecem do semblante. A religião não torna quem a pratica grosseiro nem áspero, desasseado ou descortês; ao contrário, eleva-o e enobrece-o, refina-lhe o gosto, santifica-lhe o juízo, e habilita-o para a sociedade dos anjos celestiais e para o lar que Jesus foi preparar” (Mensagens aos Jovens, pág. 38).

Deus tem planos bem definidos para nós. E quais são os nossos para com Ele?

Pense nisso!


21 de dezembro de 2015

"Não Havia Lugar Para Ele"


“E ela deu à luz o seu primogênito [Jesus]. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lucas 2:7).

Jesus deixou um Palácio no céu para vir à Terra, mas não havia lugar para Ele!
Este é um dos versos mais tristes e reflexivos de toda a Bíblia.
Hospedeiros não quiseram hospedá-lo ou outras pessoas mais importantes já estavam ocupando o lugar.
Não havia lugar para Ele, nem mesmo na mais humilde casa da vila, lugar que homens de posição teriam evitado como indigno deles.
Jesus merecia ter nascido num lugar com holofotes, mas as necessidades O fizeram nascer no mais humilde lugar.
Enquanto pais modernos decoram com carinho o quarto de seus filhos, Jesus não pôde contar com um quarto assim.

Jesus só teve direito a alguns panos e seu berço foi uma manjedoura.
Santificamos a palavra “manjedoura”, mas ela nada mais é do que um coxo onde era colocado alimento para animais.

Jesus nasceu num estábulo ou num curral.
O primeiro lugar a abrigar Jesus foi um dos locais mais imundos que se possa imaginar.
A Terra se assemelhava a um imenso estábulo no qual por quatro mil anos a humanidade havia vivido todas as espécies de depravação e perversidade.
Mas o fato de Jesus ter nascido num estábulo não alterou a sua natureza e o que Ele era:
“Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).
Jesus fez de um imundo estábulo o melhor lugar do mundo.
A presença de Jesus é que faz a diferença.
Por mais orgulhosos que sejamos o nosso coração não é mais limpo que um estábulo.
O mesmo Jesus que transformou um estábulo com a Sua presença pode também entrar no coração mais pecaminoso e obstinado, e transformá-lo completamente.
Não havia lugar na hospedaria para o nascimento de Jesus!
Aqui estava uma antecipação daquilo que aconteceria futuramente com grande parte da humanidade.
Homens não permitiram Jesus nascer entre eles, mas Jesus nasceu.
Muitos até o ouviram, formaram-se multidões em torno dEle, mas não havia lugar em seus corações.
E Hoje? Tem sido diferente?
Até ouvimos, mas às vezes não temos dado lugar.
Lugar para a sua Palavra, para o seu amor, para o seu Santo Espírito...
Lugar para o testemunho daquilo que Ele tem feito por nós.
Aquilo que os habitantes de Belém fizeram por ignorância é praticado por muitos hoje por completa falta de vontade.
Muitos de nós recusamos providenciar um lugar para o Filho de Deus em suas vidas.
Não Lhe oferecemos um lugar em nossos sentimentos, em nossas afeições, em nossos pensamentos, em nossas vidas, em nossos desejos, em nossas decisões, em nossas ações, nem em nossa conduta diária.
E assim deixamos de receber Aquele que pode satisfazer-nos completamente!
Estamos vivendo a época do Natal, quando Papai Noel é mais conhecido que Jesus.
Jesus deseja nascer em cada coração!
Você permitirá que Ele entre no seu coração ou fará como o dono da hospedaria em Belém, onde não tinha lugar para o Salvador?
Talvez seu coração já esteja ocupado ou você se sinta como um coxo.
Não importa quem você é!
É Jesus quem faz a diferença!
A presença de Jesus santifica o coxo de nosso coração.
Roguemos que o Senhor da Glória, condescenda em nascer no vil estábulo de nosso coração, transformando-o num magnífico palácio!


Feliz natal!

14 de dezembro de 2015

Viver Para Servir

Alguém disse que “os únicos que não tem problemas estão no cemitério”.
Enquanto aqui vivermos, lidaremos com problemas e doenças.
Problemas de relacionamento, falta de emprego, educação de filhos e tantos outros que enfrentamos.
Muitos destes parecem não ter solução e é aí que deve entrar a pessoa de Jesus.
Certa vez, Jesus havia trabalhado muito, estava exausto e merecia descanso.
Jesus foi repousar na casa de André e de Pedro que lhe falou de uma enfermidade de sua sogra.
A doença não provém de Deus.
A doença nos advém de uma tentativa do inimigo em querer desfalecer a nossa fé e vontade de viver ou são fruto de um modo de vida desregrado.
Jesus ouviu atentamente Pedro falar sobre a enfermidade de sua sogra e, mesmo cansado, foi ao seu encontro.
Jesus está ansioso para ouvir nossa história, nossos lamentos, dificuldades e sofrimentos.
Deus quer ouvir a nossa história para vir ao nosso encontro.
Deus sempre tem um modo particular de agir, segundo um propósito de glorificação de seu nome.
Quando Lázaro estava doente, por exemplo, Jesus não foi imediatamente ao seu encontro, demorou dois dias onde estava (João 11:6) e quando chegou, aquele homem jazia na sepultura há quatro dias (João 11:39).
Será que Deus tem dois pesos e duas medidas?
Nem sempre compreenderemos o agir de Deus, mas devemos confiar que Ele sempre tem a melhor solução para todos os nossos problemas.
Quando Deus ouve a nossa história através da oração, Ele poderá agir de imediato ou esperará um pouco, mas jamais passaremos despercebidos.
Certa oportunidade, Daniel havia ficado doente por não entender uma visão dada por Deus (Daniel 8:27).
Como homem de oração que era Daniel orou a Deus por mais de dez anos a fim de obter esclarecimentos, mas para Deus tudo tem o seu exato momento.
Daniel fez uma maravilhosa oração intercessória por seu povo (ver Daniel 9), depois de todos estes anos, e Deus lhe enviou imediatamente o anjo Gabriel, porque Daniel era “mui amado” (verso 23).
Vemos aqui, na mesma ocasião, as duas situações: Deus esperando um pouco, mas agindo de imediato.
Voltando à nossa história, aquela enfermidade tinha atingido uma mulher e idosa.
A mulher ainda sofre preconceitos em nossos dias, mas nada é comparável ao desprezo e humilhação da sociedade antiga.
As mulheres não eram contadas nos recenseamentos (I Crônicas 21:5).
Na igreja deveriam ficar caladas (I Timóteo 2:11 e 12).
A mulher era considerada como um objeto, uma escrava.
Ao homem já foi permitido ter várias mulheres e não o contrário.
Deus não olha para os preconceitos humanos e Jesus veio justamente para quebrar estes tabus (Gálatas 3:28).
Aquela enferma além de mulher, era idosa.
Deus ama os idosos e se preocupa com as suas necessidades.
Os idosos têm sido marginalizados por muitos em nossos dias.
Ai da descendência de Jesus, que nos trouxe a salvação se não fossem os idosos Abraão e Sara!
Mesmo cansado, Jesus foi até aquela mulher.
Ele toma a iniciativa de te ajudar. Não espera.
Há dois mil anos, antes mesmo de você existir, Jesus já tomou a iniciativa por você.
Somente a palavra de Jesus seria suficiente para a cura daquela mulher.
Mas aquele pobre ser, mulher, idosa, indigna pela sociedade, necessitava de uma melhor atenção.
Deus age assim. A quem mais precisa, maior será a sua bondade.
“...onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Romanos 5:20).
O mundo já tem por si mesmo a tendência de não nos tratar bem.
Mas Jesus tomou aquela mulher pela mão e a ajudou a erguer-se (Marcos 1:31).
O desejo mais ardente do coração de Deus é tomar a nossa frágil e febril mão e ajudar-nos a erguer-nos da enfermidade do pecado.
Jesus quer ser este envolvente Salvador pessoal.
Ele está com a sua mão erguida para ajudar-te a levantar-se.
Prova disto é que Jesus não contentou em estender somente as mãos e numa negra tarde de sexta-feira, Ele ergueu os seus dois braços como quem deseja alcançar e levantar toda a humanidade.
Mantenha esta esperança em seu coração de que Jesus pode te levantar, não importa qual seja a sua dor ou enfermidade.
A febre daquela mulher passou e é normal que suemos bastante e estejamos debilitados.
Até mesmo espiritualmente nos sentimos debilitados quando nós caímos.
Mas quero dizer agora o ponto mais evidente da cura que Jesus oferece.
Jesus faz a obra por completo!
A mulher foi curada da febre, mas o seu íntimo também foi curado.
Em Jesus não há obra parcial, só se o ser humano rejeitar.
A verdadeira cura, a verdadeira transformação evidencia frutos.
O texto fala que assim que a febre passou, mesmo suada e cansada, a mulher “passou a servi-los” (Marcos 1:31).
Quem estava ali presente? Jesus e, quem sabe, seu genro.
Ali estava o seu Salvador e o seu próximo.
A nossa vida não faz sentido se não escolhermos servir ao nosso Salvador Jesus e ao próximo que nos rodeia.
Assim como a obra de Jesus foi instantânea, imediata também foi a sua prontidão.
Todo aquele que verdadeiramente recebe desta graça terá o desejo de reparti-la com o seu semelhante.
A graça de Jesus é comparada à água e aquele que bebe desta água “de seu interior fluirão rios de água viva” (João 7:38).
O próprio Jesus veio para servir (Mateus 20:28).
Deus deseja continuar servindo a humanidade.
Michelangelo esculpiu uma imagem de Jesus sem as mãos e foi criticado por isto. Mal sabiam os críticos que a mensagem implícita naquela escultura era de que Deus não tem mãos e precisa das nossas.
Deus não tem mãos e não tem pés, por isso necessita contar com os nossos.
Quantas pessoas necessitam ser servidas por nós?
Se não temos esta disposição e prontidão é porque não permitimos que Jesus faça a obra completa em nós.

Que jamais possamos interromper a boa obra que foi começada em nós (Filipenses 1:6), pois “quem não vive para servir, não presta para viver”.


9 de dezembro de 2015

Dois Jesus

Pilatos tinha a autoridade para julgar qualquer acusado de crime contra a ordem romana.
Mas como Jesus era galileu e Pilatos queria estreitar politicamente as relações com Herodes, acabou enviando Jesus para ser julgado por este tetrarca.
Pilatos trocou a seriedade da justiça por uma conveniência política.
Herodes mais que ninguém conhecia o bom trabalho de Jesus e, pedindo-lhe um sinal em troca da liberdade, não foi atendido.
Herodes trocou a justiça por um capricho pessoal.
Então Jesus foi mandado de volta a Pilatos, ao passo que lhe perguntou: “És tu o rei dos judeus?” (Mateus 27:11).
Pilatos esperava ter o seu trabalho facilitado, esperando que Jesus se complicasse, mas Jesus só respondeu “tu o dizes”.
Isto alvoroçou a multidão, principalmente os anciãos e sacerdotes, mas Jesus nada respondeu.
Temos tido espírito de mansidão diante das adversidades?
Jesus estava cumprindo a profecia de Isaías 53:7, que dizia que Ele não abriria a sua boca.
Na vida temos o momento de falar, como Jesus falou por três anos e meio e temos o momento de calarmos também.
Pilatos impressionou-se com a cena e desencadeou-se um conflito em seu coração.
Diante de Jesus passaremos por conflitos em nossas vidas.
Mas uma escolha devemos tomar!
Aquela era a época da páscoa, onde anualmente era solto um prisioneiro de crimes leves, pelo seu bom comportamento.
O povo judeu vivia oprimido pelo jugo romano.
É terrível viver escravizado.
Uma sequência de erros, ao longo de anos e de reinados, fez com que esta situação se tornasse inevitável.
O povo judeu sonhava com a liberdade.
Liberdade é o sonho de toda criatura!
Jesus é a verdadeira liberdade!
O povo judeu sabia pelos profetas que Deus, em algum tempo da história, enviaria um salvador.
Na cultura oriental o “nome” de qualquer pessoa tinha grande importância e simbolismo.
Cada nome tinha um significado e o que correspondia a “salvador” era Jesus.
Com o apontamento das profecias para o nascimento do salvador, as mães começaram a colocar em seus filhos o nome Jesus.
E assim nasceu um menino que recebeu o nome de Jesus Barrabás.
Barrabás cresceu influenciado pela pressão de ser um salvador.
Um salvador político que logo se tornou uma ameaça à sociedade e um criminoso de alta periculosidade.
Barrabás era um homicida e ladrão.
Pilatos, embora tivesse poder, era na verdade um fraco covarde.
Aproveitou a tradição para trazer Barrabás a concorrer a anistia com Jesus.
Pilatos não teve coragem de assumir e fazer o correto.
Eis que diante do povo estavam dois Jesus.
Um Jesus que trouxe visão aos cegos, alento aos atormentados e liberdade do pecado aos sofredores.
O outro Jesus destruiu vidas, ameaçou esperanças e prometia liberdade do poder romano.
A quem o povo devia escolher?
O povo escolheu Barrabás!
Parece absurdo, mas a maioria é levada a fazer a mesma escolha hoje.
O covarde Pilatos ainda teve um toque, porque o Espírito Santo trabalha com as pessoas.
Sua mulher, chamada Claudia, mandou um recado do céu.
Dizia ela: “Não te envolvas com este justo, porque hoje em sonho, muito sofri por seu respeito” (Mateus 27:19).
Um anjo visitou a Claudia e ela pode ver um resumo do plano da salvação e a imagem de Jesus na cruz.
Ela viu-o em seu julgamento, viu a cruz, viu a escuridão da terra, viu uma nuvem branca e os assassinos de Jesus fugindo de sua glória.
Neste momento, um homem paralítico há 38 anos, um cego, leprosos e uma mulher hemorrágica testemunharam a favor de Jesus.
Pilatos tremeu, mas não fez a coisa certa.
Não adianta estar convencido, é preciso fazer a coisa certa.
Pilatos se sentiu mais pressionado.
Escolher Jesus nos traz pressões, mas não podemos ser covardes.
Pilatos tentou contemporizar a situação.
Escolher Jesus é algo drástico, ou o escolhemos por inteiro ou o rejeitamos.
Que farei eu de Cristo então? Pilatos perguntou.
O que você fará de Cristo hoje?
Pilatos queria sair bem lavando a suas mãos.
Este é o ridículo pecado da omissão.
Lavar as mãos significava absolvição.
Mas neste caso foi condenação.
Pilatos morreu com remorsos e num suicídio.
Quando Jesus está diante de nós nunca mais seremos os mesmos.
O povo pediu que o sangue de Jesus caísse sobre eles e este sangue caiu.
Qual é a sua decisão? Lavar as mãos?

Prefira lavar as suas vestes no sangue de Jesus.


1 de dezembro de 2015

Ore Comigo

Jesus foi ao jardim do Getsêmani com seus discípulos para orar.
É natural que em um grupo de pessoas tenhamos mais afinidades com algumas do que outras.
Jesus então saiu para uma parte mais reservada do jardim e levou consigo Pedro, Tiago e João.
No jardim do Éden o homem caiu em pecado, mas no Getsêmani Cristo caiu de joelhos para levantar o homem.
No Éden o homem contemplava com seus olhos o brilho da glória de Deus, mas na escuridão do Getsêmani Cristo sentiu a angústia por nossos pecados.
Naquela noite Jesus passou a experimentar o que chamaríamos de comoção emocional.
Já viram alguém morrer de tristeza?
É muito mais fácil alguém morrer de amargura do que com uma bala no corpo.
Jesus começou a padecer naquele momento.
Não devemos esquecer que mesmo sendo Jesus o próprio Deus, Ele também era completamente humano.
E pra Jesus seria um alento contar com o apoio daqueles três discípulos mais chegados.
No momento de tamanha angústia, Jesus encontrou força na oração.
Eu não consigo entender como seres humanos que não chegam nem à sombra de Jesus consegue viver sem oração.
A oração é a respiração da alma. É o oxigênio da vida cristã.
Que não ora vive em um balão de oxigênio – algo que é uma misericórdia.
A oração de Jesus revelou traços de sua humanidade.
“Pai, se possível, passa de mim este cálice” (Mateus 26:39).
Este cálice era muito amargo.
Jesus não fraquejou dizendo isto, Ele simplesmente revelou o quanto pesaria carregar os pecados de toda humanidade.
Um erro nos faz pesar tanto a consciência, imagine o peso dos pecados de todo o mundo e pecados que você jamais cometera!
Mas Jesus disse: “Todavia não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26:39).
A verdadeira percepção espiritual é abrir mão da sua vontade para que a vontade de Deus se cumpra.
Ninguém mais precisará ser pregado numa cruz, Jesus já pagou este preço.
Mas existem cruzes que devemos carregar.
Mesmo que pese, não devemos desistir.
Como se não bastasse a angústia que estava sentindo, ao dar uma pausa em sua oração, Jesus percebe que os seus discípulos mais chegados, que deviam apoiar Jesus naquele momento tenso estavam dormindo.
Hoje, enquanto tantos sofrem, nós dormimos.
Enquanto alguns oram, nós dormimos.
Jesus descarregou sua decepção perguntando se uma hora era tanto tempo assim para eles vigiarem.
E hoje? Uma hora tem sido tanto tempo assim para meditarmos nas coisas espirituais?
Uma hora ouvindo sobre Jesus é tanto tempo assim a ponto de nos dar sono?
Jesus falou uma grande verdade que vale para todos nós.
Enquanto você dorme, você está mais suscetível à tentação.
Parece incoerente, mas enquanto dormimos nos momentos de alimentarmos o espírito estamos mais sujeitos a cair.
Jesus complementou dizendo que o espírito está pronto ou firme, mas a carne é fraca.
Quantas vezes você desejou permanecer numa vigília, mas o sono não deixou.
Quando o corpo, que é fraco, dirige o espírito, certamente cairemos.
Mas o espírito deve dirigir o corpo.
Paulo diz em Romanos 8:3 e 4 que nós não devemos andar segundo a carne, mas segundo o espírito.
Não é o seu corpo que deve selecionar as coisas espirituais que você gosta, mas as coisas espirituais é que devem direcionar o seu corpo.
Jesus teve este mesmo desgosto por três vezes.
Não machuque o coração de Deus com o seu sono.
Tome a sua cruz.

Ore, porque na oração você encontrará poder para vencer as amarguras da sua vida.