31 de agosto de 2015

As Bem-Aventuranças de Satanás

Bem-aventurados os independentes, autossuficientes e emancipados, o pessoal do “eu consigo com minhas próprias forças!”, pois deles é o reino do inferno.

Bem-aventurados os que não choram por seu pecado, que somente expressam um arrependimento superficial e mundano, porque seus corações serão endurecidos.

Bem-aventurados os que têm ar de superioridade, que derrubam os outros, que têm sua própria galera, que afirmam seus direitos, que batalham por seus próprios planos, porque herdarão o inferno.

Bem-aventurados os que são indiferentes à falta de piedade em suas vidas e ao seu redor, porque eles certamente terão seu quinhão de pecado nesta vida.

Bem-aventurados os que não têm misericórdia, que exigem que todo mal contra si seja corrigido, que facilmente se ofendem, e que contra-atacam seus oponentes com calúnia, fofoca, e brutalidade aberta, porque eles receberão o mesmo como troco.

Bem-aventurados os que permitem que muitas impurezas se infiltrem em seu coração através de meios inocentes como a televisão, a internet, relacionamentos e seus smartphones, porque eles não verão a face de Deus.

Bem-aventurados os que causam conflito, criam divisões, apreciam a controvérsia, colocam um contra o outro, porque serão chamados filhos de Satanás.

Bem-aventurados os que procuram evitar a perseguição sendo silenciosos, “inofensivos”, evitando piedade pública, porque terão grandes mansões no inferno.


Bem-aventurados sois vós quando os outros pensarem que vós sois fantásticos, divertidos, legais e a alegria da festa por minha causa. Exultai e alegrai-vos, pois grande é a vossa dor no inferno, porque assim eles trataram os ímpios por toda a história.

Por Megaphone Adv 
http://megaphoneadv.blogspot.com.br/2015/08/as-anti-bem-aventurancas-mensagem.html

23 de agosto de 2015

O Complexo de Asafe (Parte 3)

A cura do mal de Asafe começou no momento em que ele controlou a sua língua.
Ele rejeitou a tentação de sair discutindo a sua indignação.
Ellen White nos aconselha: “Quando alguém vos pergunta como sentis, não penseis em qualquer coisa triste para contar a fim de obter simpatia. Não faleis de vossa falta de fé e de vossas aflições e sofrimentos. O tentador se deleita em ouvir palavras assim. Quando falais em assuntos sombrios estais a glorificá-lo. Não podemos nos demorar no grande poder de Satanás para nos vencer” (A Ciência do Bom Viver, p. 253).
Podemos pecar por nossas palavras impensadas.
Temos que nos derramar a Deus, só Ele poderá nos aliviar.
De nós mesmos, jamais encontraremos respostas para as nossas indignações.
Deus tem um plano especial e uma resposta para a sua vida.
Todas as indagações de Asafe cessaram quando ele adentrou no santuário de Deus (Salmo 73:17).
No santuário de Deus está a nossa bendita esperança.
Mesmo que a presença de Satanás faça deste mundo um lugar injusto, no santuário de Deus os ímpios são consumidos e os fiéis perseverantes recebem o galardão.
No santuário de Deus encontraremos respostas para os nossos porquês.
Os ímpios, mesmo com momentânea saúde e prosperidade, enfrentarão os juízos de Deus e não prevalecerão, serão espalhados como a palha que o vento dispersa (Salmo 1:4 e 5).
Compensa ser fiel a Deus, jamais desvie o seu olhar dEle, contente com a sua suprema bondade.
Não se iluda com as miragens do inimigo.
Satanás está lutando continuamente pela sua alma.
Mesmo que o complexo de Asafe tenha afetado você e já caminhas à beira da apostasia mental, entre no santuário de Deus e contemple a vergonha que os ímpios passarão.
Deus é a fortaleza do teu coração e refúgio para todas as suas dúvidas.

17 de agosto de 2015

O Complexo de Asafe (Parte 2)

Terminamos o último post falando do conflito interno que muitos sentem ao contemplarem a prosperidade dos ímpios.
No grande conflito Satanás foi expulso do céu e apoderou-se daquilo que, por direito, é de Deus.
Quando Jesus foi tentado, Satanás lhe ofereceu os reinos deste mundo (Mateus 4:8).
Satanás não é dono de nada, mas usurpa ter a posse.
A ele é atribuído o título de “príncipe deste mundo” (João 16:11).
Ao contrário de Deus, Satanás oferece aos seus súditos grande quantidade de bens, a fim de que todos sejam embaraçados e não sintam a necessidade de um Deus.
Sendo assim, a prosperidade do ímpio nada mais é do que uma fraude nas mãos de Satanás.
Este enredo satânico torna-se algo tão envolvente que nos corações dos filhos de Deus é nutrida a inveja – sentimento satânico.
Quando nossos olhos não estão em Deus e em sua bondade e passamos a contemplar os ímpios com inveja, corremos o mesmo risco de Asafe, que testemunhou que seus pés quase tropeçaram e muito pouco faltou para abandonar os caminhos de Deus.
Quando não olhamos mais para Deus e sua bondade passamos a ver miragens.
Passamos a acreditar que os ímpios não sofrem.
Passamos a crer que eles não tem preocupações e não tem problemas de saúde.
Sabemos que fumam, bebem e comem deliberadamente, mas parece não sentirem nada.
O aparente estado de saúde e bem-estar do ímpio não se caracteriza como quaalquer vantagem.
Cada corpo tem sua maneira peculiar de reagir a determinados estilos de vida.
Nosso modo negativo de vivenciar as coisas pode convidar anomalias e enfermidades graves para o nosso corpo.
Os ímpios demonstram um estado de fingimento. Satanás é o melhor professor para isto.
Os ímpios passam uma impressão de viverem muito bem e chegam a fazer chacotas quanto ao nosso estilo de vida.
Tudo isto como uma estratégia enganosa de Satanás, onde seu maior alvo é demonstrar uma falsa aparência de felicidade.
Na verdade, o que existe por trás da falsa aparência de bem-estar é um coração cheio de maldade e uma mente insana.
Nunca foi tão atual a situação de encontrarmos pessoas caçoando de Deus.
Vivem como se Deus não existisse e ainda querem explorar o próximo.
Enriquecem às custas dos menos favorecidos.
Rui Barbosa disse: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a ter vergonha de ser honesto”.
Esta é a triste realidade dos dias em que vivemos.
Os padrões ditados no mundo pelos ímpios, além de impressionar o povo de Deus, tem atraído a atenção deste.
O povo de Deus tem crido na ilusão de desobedecer a Deus a fim de obter vantagens.
Eva acreditou na serpente a fim de obter vantagem e foi a ruína de sua vida.
O povo de Deus tem ido de encontro à impiedade e tem crido que suas teorias são fontes que saciam a sede dos problemas que enfrentamos.
Entram em um processo de apostasia mental.
Até que se concretize a consumação de uma apostasia, há algum tempo este processo já foi desencadeado na mente.
Todo o apoio e suporte necessário para a apostasia o inimigo prepara.
Ao primeiro gole dizem: “ninguém está vendo, prove...”.
Todo o mundo se abre e se torna amigável a fim de nos atrair.
Será que em algum dia não chegamos a pensar que foi perda de tempo nos manter nos caminhos do Senhor?
Olhando para o mal chegamos à conclusão de que não vale a pena ser fiel ou tivemos vergonha do nome de cristão?
As queixas diárias eram intermináveis a ponto de Deus ser um tirano?
Até quando seremos pobres honestos castigados vivendo em meio a ricos desonestos que continuam impunes?

No próximo e último post desta série veremos o remédio para a cura deste complexo vivenciado por Asafe.


11 de agosto de 2015

O Complexo de Asafe (Parte 1)


Existem muitas perguntas difíceis de serem respondidas e, certamente, já nos encontramos fazendo algumas destas.
Quem sabe, a mais intrigante de todas parta do conceito de que se ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela contém (Salmo 24:1) e, ainda, se dEle é a prata e o ouro (Ageu 2:8), porque os ímpios prosperam cada vez mais e os filhos de Deus passam por dificuldades?
É Deus justo e amoroso agindo assim?
A estas indagações denominaremos de “Complexo de Asafe”, um personagem bíblico que de maneira intensa externou estes pensamentos.
Asafe foi um músico contemporâneo de Davi e que teve participação em doze salmos.
Asafe reconhecia a bondade de Deus para o seu povo (Salmo 73:1).
Ele não trazia dúvidas quanto a bondade divina para aqueles que mantém seus corações puros.
Creio que não temos dúvidas quanto à bondade do Senhor.
O salmista Davi desafia-nos: “Oh, provai e vede que o Senhor é bom” (Salmo 34:8).
Temos facilidade em reconhecer a bondade de Deus, no entanto, parece que não contentamos apenas com a sua bondade, esta nos parece limitada e insuficiente.
Todos nós carecemos da bondade de Deus, mas o que desejamos mesmo é prosperidade.
Porventura é pecado ser próspero? Evidentemente que não!
Homens como Abraão e Jó foram muito prósperos. Todavia, vemos na biografia destes dois exemplos uma completa demonstração de desapego aos bens materiais.
Abraão deixou todo o conforto de Ur dos Caldeus para ir a uma terra desconhecida (ver Gênesis 12) e, na divisão de terras com Ló não foi ganancioso (ver Gênesis 13).
Jó perdeu todos os seus bens sem perder a sua fé.
A prosperidade nunca lhes foi um empecilho na comunhão com Deus.
É pecado desejar ser próspero? Também não, desde que este desejo não seja uma obsessão.
Abraão e Jó foram homens que alcançaram a prosperidade como consequência.
O “complexo de Asafe” brota justamente do âmago da prosperidade.
Sabemos que Deus é bom e, por sua bondade, teremos a medida suficiente para o nosso viver.
A bondade de Deus nos prescreve isto: ter a medida suficiente para viver.
Paulo disse: “...aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Filipenses 4:11).
A parábola dos talentos (Mateus 25:14-30) nos ensina que o proprietário (Deus) distribuiu a quantidade de talentos (dons e posses) conforme a capacidade de cada servo (nós).
Deus nos conhece muito bem, melhor do que nós mesmos, e por ser bondoso jamais colocará em nossas mãos uma quantidade de posses ou até uma função que nos servirá de embaraço.
Os verdadeiros filhos de Deus não mendigam o pão (Salmo 37:25).
O “complexo de Asafe” aflora no coração humano quando deixamos de contemplar a Deus e passamos a contemplar os ímpios.
É um grande fiasco desviar o nosso olhar de Deus, pois perdemos o equilíbrio.
Em Deus nossos passos estarão firmes, mas quando desviamos o olhar tropeçamos.
Quando Pedro caminhava sobre as águas (Mateus 14:29-30), enquanto olhava para Jesus seus pés estavam firmes, mas quando o olhar foi desviado este começou a afundar.
É enorme o risco de não olharmos para Deus.
Por nossos olhos passa a maior parte dos “nutrientes” que alimentam o coração.
Deus diz em Isaías 45:22: “Olhai para mim e sede salvos”.
Se olharmos para Deus o nosso coração será alimentado com a bondade.
Olhando para os ímpios estaremos alimentando o nosso coração com a inveja.
Só temos inveja daquilo que vemos.
Diz o ditado “o que os olhos não veem o coração não sente”.
Vivemos numa sociedade desigual, onde a inveja aflora como indicativo social.
Podemos até ter o suficiente para se viver, mas o simples fato de outros terem mais nos incomoda, ainda mais se forem ímpios.
Por que os ímpios têm mais posses?

Acompanhe no post da próxima semana...


2 de agosto de 2015

O Problema do Semeador

Na Inglaterra pessoas morrem por esperarem um transplante.
Morrem não por falta de órgãos, mas por falta de cirurgiões.
As pessoas preferem atividades menos comprometedoras.
Certa vez Jesus contou a parábola do semeador (Mateus 13:4-8).
O semeador não tinha nenhum implemento e lançava as sementes aleatoriamente. Portanto era um serviço pessoal.
Uma parte das sementes caiu à beira do caminho e vindo as aves as comeram (vs. 4).
Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, as raízes não se aprofundaram e o sol queimou (vs. 5).
Outra parte caiu entre os espinhos que, logo depois, a sufocou (vs. 7).
Até que uma parte caiu em terra boa produzindo a cem, sessenta e trinta por um (vs. 8).
O que é a semente? Esta semente é a Palavra de Deus e foi a mesma para todos os solos. O que representa os solos? Os variados tipos de corações.
Quem é o semeador? Nós somos os semeadores!
Este não se preocupou onde as mesmas cairiam e nem se seria desperdício.
Mesmo correndo o risco do fracasso o semeador cumpriu a sua missão.
Se Jesus contasse esta mesma parábola hoje o seu enfoque estaria nos semeadores.
Qual é o problema do semeador? (Mateus 9:37)
Essa seara (o mundo) é muito grande.
Deus precisa contar com trabalhadores nesta seara.
Muitos cristãos têm vergonha de se envolver com o Evangelismo.
A saúde de uma igreja não é medida pelo número de pessoas que aqui entram para adorar, e sim pelo número das pessoas que saem para pregar e servir.
Os que estão puxando os remos não têm tempo de balançar o barco!
Paulo não tinha vergonha do Evangelho que ele pregava (Romanos 1:16).
O mundo precisa de cristãos que não tem vergonha do evangelho e nem é uma vergonha para ele!
O Evangelho é o poder de Deus para todo o que crê.
Muitos gostariam de ter o poder de Deus em suas vidas, mas este poder só será possível se você viver este evangelho.
Qual era o modelo do trabalho missionário de Jesus? (Mateus 9:35).
Jesus percorria cidades ensinando e pregando. Não podemos desperdiçar oportunidades. Jesus curava doenças e enfermidades. Nosso estilo de vida deve ser algo singular e que promova cura.
Jesus delegou isto aos discípulos e a nós (Mateus 10:8).
Devemos repartir o que temos recebido gratuitamente da parte de Deus.
Não somos cisternas para acumular, mas condutos para compartilhar!
Outro modelo de pregação é com nosso testemunho.
A pregação de que este mundo mais precisa são os sermões em sapatos que estão andando com Jesus Cristo!
Nós somos o bom perfume de Cristo (2 Coríntios 2:15).
Somos cartas vivas conhecida e lida por todos os homens (2 Coríntios 3:2).
Moody disse: “De cada 100 homens, 1 lerá a Bíblia, os outros 99 lerão o cristão!”
Você poderá ser a única bíblia que os outros lerão.
Nosso problema talvez tenha sido o tráfico de verdades não vividas.
Pregue em todo tempo, se necessário, use palavras!
O coração renovado pelo Espírito de Deus dará testemunho disso!
Somos chamados a ser luz do mundo e não pisca-piscas!
Jesus era bem sucedido porque pregava com autoridade (Mateus 7:29).
Para isto Deus promete dar-nos poder (Atos 1:8).
Os mangues são conhecidos como mães das ilhas. Suas raízes partem do tronco para todas as direções. Onde encontram solo nascem novos troncos e árvore é fortalecida e expandida.
As sementes da fruta do mangue só caem depois de germinada e em forma de lança, formando árvores vizinhas.
As flechas que caem e não encontram o solo, flutuarão e seguirão pela correnteza a grandes distâncias até encontrar solo para estabelecer-se.
Devemos pregar primeiramente em casa, para depois ganhar os vizinhos e só depois ganhar o mundo.
Se Cristo estiver em sua casa, logo os vizinhos perceberão!
Foi por um testemunho familiar convincente que Paulo comentou que a fé de Timóteo era sem fingimento (2 Timóteo 1:5).
Satanás não pôde impedir os sinais naturais que antecederiam a volta de Jesus, mas a sua última esperança está no fato de que o último sinal é a pregação do evangelho a todo o mundo (Mateus 24:14).
Deus poderia ter enviado anjos, mas Ele preferiu correr o risco de contar com você e eu.
Pregar o Evangelho é uma experiência marcante e inigualável.
Conforme Mateus 28:19 e 20, se pregarmos o Evangelho o Senhor promete estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos.
O maior beneficiado é você!
Ainda que os recursos tecnológicos alcance distâncias que jamais conseguiríamos atingir, isto não substitui o poder de nosso contato pessoal em nossa esfera de atuação.
Quem não preocupa com a salvação dos outros precisa urgentemente começar a preocupar com a própria!

O cristão existe para mudar o seu lar e a sua vizinhança.