Pilatos tinha a autoridade para
julgar qualquer acusado de crime contra a ordem romana.
Mas como Jesus era galileu e
Pilatos queria estreitar politicamente as relações com Herodes, acabou enviando
Jesus para ser julgado por este tetrarca.
Pilatos trocou a seriedade da
justiça por uma conveniência política.
Herodes mais que ninguém conhecia
o bom trabalho de Jesus e, pedindo-lhe um sinal em troca da liberdade, não foi
atendido.
Herodes trocou a justiça por um
capricho pessoal.
Então Jesus foi mandado de volta
a Pilatos, ao passo que lhe perguntou: “És
tu o rei dos judeus?” (Mateus 27:11).
Pilatos esperava ter o seu
trabalho facilitado, esperando que Jesus se complicasse, mas Jesus só respondeu
“tu o dizes”.
Isto alvoroçou a multidão,
principalmente os anciãos e sacerdotes, mas Jesus nada respondeu.
Temos tido espírito de mansidão
diante das adversidades?
Jesus estava cumprindo a profecia
de Isaías 53:7, que dizia que Ele não abriria a sua boca.
Na vida temos o momento de falar,
como Jesus falou por três anos e meio e temos o momento de calarmos também.
Pilatos impressionou-se com a
cena e desencadeou-se um conflito em seu coração.
Diante de Jesus passaremos por conflitos
em nossas vidas.
Mas uma escolha devemos tomar!
Aquela era a época da páscoa,
onde anualmente era solto um prisioneiro de crimes leves, pelo seu bom
comportamento.
O povo judeu vivia oprimido pelo
jugo romano.
É terrível viver escravizado.
Uma sequência de erros, ao longo
de anos e de reinados, fez com que esta situação se tornasse inevitável.
O povo judeu sonhava com a
liberdade.
Liberdade é o sonho de toda
criatura!
Jesus é a verdadeira liberdade!
O povo judeu sabia pelos profetas
que Deus, em algum tempo da história, enviaria um salvador.
Na cultura oriental o “nome” de
qualquer pessoa tinha grande importância e simbolismo.
Cada nome tinha um significado e
o que correspondia a “salvador” era Jesus.
Com o apontamento das profecias
para o nascimento do salvador, as mães começaram a colocar em seus filhos o
nome Jesus.
E assim nasceu um menino que
recebeu o nome de Jesus Barrabás.
Barrabás cresceu influenciado
pela pressão de ser um salvador.
Um salvador político que logo se
tornou uma ameaça à sociedade e um criminoso de alta periculosidade.
Barrabás era um homicida e
ladrão.
Pilatos, embora tivesse poder,
era na verdade um fraco covarde.
Aproveitou a tradição para trazer
Barrabás a concorrer a anistia com Jesus.
Pilatos não teve coragem de
assumir e fazer o correto.
Eis que diante do povo estavam
dois Jesus.
Um Jesus que trouxe visão aos
cegos, alento aos atormentados e liberdade do pecado aos sofredores.
O outro Jesus destruiu vidas,
ameaçou esperanças e prometia liberdade do poder romano.
A quem o povo devia escolher?
O povo escolheu Barrabás!
Parece absurdo, mas a maioria é
levada a fazer a mesma escolha hoje.
O covarde Pilatos ainda teve um
toque, porque o Espírito Santo trabalha com as pessoas.
Sua mulher, chamada Claudia,
mandou um recado do céu.
Dizia ela: “Não te envolvas com este justo, porque hoje em sonho, muito sofri por
seu respeito” (Mateus 27:19).
Um anjo visitou a Claudia e ela
pode ver um resumo do plano da salvação e a imagem de Jesus na cruz.
Ela viu-o em seu julgamento, viu
a cruz, viu a escuridão da terra, viu uma nuvem branca e os assassinos de Jesus
fugindo de sua glória.
Neste momento, um homem
paralítico há 38 anos, um cego, leprosos e uma mulher hemorrágica testemunharam
a favor de Jesus.
Pilatos tremeu, mas não fez a
coisa certa.
Não adianta estar convencido, é
preciso fazer a coisa certa.
Pilatos se sentiu mais
pressionado.
Escolher Jesus nos traz pressões,
mas não podemos ser covardes.
Pilatos tentou contemporizar a
situação.
Escolher Jesus é algo drástico,
ou o escolhemos por inteiro ou o rejeitamos.
Que farei eu de Cristo então?
Pilatos perguntou.
O que você fará de Cristo hoje?
Pilatos queria sair bem lavando a
suas mãos.
Este é o ridículo pecado da
omissão.
Lavar as mãos significava
absolvição.
Mas neste caso foi condenação.
Pilatos morreu com remorsos e num
suicídio.
Quando Jesus está diante de nós
nunca mais seremos os mesmos.
O povo pediu que o sangue de
Jesus caísse sobre eles e este sangue caiu.
Qual é a sua decisão? Lavar as
mãos?
Prefira lavar as suas vestes no
sangue de Jesus.
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