29 de outubro de 2013

Escolhas

A vida é rodeada de escolhas!
Você pode fazer tudo o que quiser, mas lembre-se: tudo o que você planta, você colhe!
Hoje você faz as suas escolhas, mas amanhã são as suas escolhas que farão você!
John Greenleaf Whittier disse: "De todas as lamentáveis palavras escritas ou faladas, as mais dolorosas são estas: 'Poderia ter sido!'"

Quando o ser humano persiste na rebelião e na dureza de coração, Deus permite que siga seu caminho e sofra as consequências de suas escolhas.
O governo de Deus é baseado no livre-arbítrio moral.
Deus não força nossa vontade.
Ele adverte de que a desobediência traz ruína, mas nunca impedirá nossas escolhas obstinadas.

Escolher é algo muito especial, pois ninguém pode fazer uma escolha por você.
Então não permita que os seus sentimentos alterem os propósitos da sua vida e nem que os seus impulsos governem suas escolhas.
A vida realmente lhe permite fazer o que quiser, quando quiser, mas as consequências não lhe darão os mesmos privilégios. 
Cada escolha tem consequências. E ao tomá-las, você afirma que está disposto a pagar o preço e viver com elas.
Tudo o que você está vivendo hoje é consequência das escolhas que você fez ontem...
E o que você viverá amanhã, será consequência das escolhas que você fez hoje!
Escolhas feitas no passado te trouxeram exatamente onde você está, mas as escolhas que você fizer no presente te levará a um futuro que você nunca imaginou...
Se uma escolha é feita sem pensar, não é escolha, é uma tolice!
E se suas escolhas estão te afastando de Deus: tristes escolhas!
Aprenda que em cada escolha que você faz, há uma renúncia...
Cada escolha, mil consequências!
E o que você tem capacidade de fazer, você também tem a capacidade de não fazer!
Por exemplo: pecar é uma escolha! Santificar-se a Deus também é uma escolha...
Então, qual é a sua decisão hoje?
Em alguns momentos, dar um passo atrás é um grande passo à frente!
Ás vezes, é necessário dar um passo atrás para poder dar dois passos para frente.
Se todas as suas decisões fossem segundo a palavra de Deus, você teria muito mais motivos para sorrir do que para chorar...
Por isso, nunca tome uma decisão permanente, diante de um desejo momentâneo.
Nossas escolhas nos aproximam de Deus ou nos distanciam dele.
Você pode até não voltar atrás e fazer um novo começo, mas saiba que qualquer um pode recomeçar agora para viver um novo fim.

Pense nisso!

27 de outubro de 2013

Por que Preciso Perdoar? (Parte 2)

Jesus contou a “parábola do perdão” (Mateus 18:23-35) diante do questionamento de Pedro: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?” (Mateus 18:21).
Os fariseus criam ser três vezes.
Pedro então quis fazer uma média com Jesus sugerindo sete vezes.
Pedro dobrou o número da tradição e ainda acrescentou um, pensando em sete – o número da perfeição.
Mas a resposta de Jesus foi a mais inesperada quando disse que deveria ser “setenta vezes sete” (Mateus 18:22).
O perdão de Deus não está preso a regras matemáticas, nem a limites numéricos.
O perdão de Deus é ilimitado a cada indivíduo e nossa postura não deveria ser diferente.
Precisamos ser moldados pelo modelo de perdão divino (ver Efésios 4:32).
Se não perdoarmos os nossos ofensores também não receberemos o perdão de Deus (ver Mateus 6:14 e 15).
Esta é a condição para sermos perdoados!
O homem mais forte não é o que vence os maiores inimigos, mas aquele que é capaz de perdoar os seus inimigos.
Acho interessante a morfologia da palavra “perdão” na língua inglesa.
“Forgive”, literalmente é “para dar”.
O perdão é para ser dado mesmo se o ofensor não nos pedir.
Aquele que é incapaz de perdoar o outro destrói a ponte que tem de atravessar para chegar ao céu, pois não há quem não precise ser perdoado.
Max Lucado disse: “A chave para perdoar os outros é deixar de se concentrar no que eles fizeram e começar a concentrar-se no que Deus fez por você”.
“O homem só pode ser salvo através da maravilhosa paciência de Deus no perdão de seus muitos pecados e transgressões. Mas os que são abençoados pela misericórdia divina deveriam exercer o mesmo espírito de paciência e perdão para com os que compõem a família do Senhor.” (Ellen White, MM 1983 - Olhando Para o Alto, p. 37).

Precisamos perdoar!
Somos pessoas imperfeitas.
Alguém disse que “pessoas perfeitas são encontradas em apenas dois lugares: no cemitério e no curriculum vitae”.
Transforme seus erros em lições, não em fracassos.
É possível que continuemos sempre errando ou magoando o coração de alguém.
Mas podemos ter uma certeza: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.” (1 João 2:1).
Devemos confessar a Deus os nossos pecados e também perdoarmos uns aos outros.
Esta é a promessa bíblica que temos: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. (1 João 1:9).
Mas precisamos abandonar os erros perdoados.
Foi por isso que Jesus disse à mulher adúltera: “vai e não peques mais” (João 8:11).
O perdão divino é o único dom capaz de restaurar os relacionamentos entre Deus e o homem e entre o nosso semelhante.

Podemos até não merecer, mas é o que mais precisamos.

25 de outubro de 2013

Por que Preciso Perdoar? (Parte 1)

O perdão nasceu no coração de Deus.
Após o pecado a primeira atitude de Deus foi procurar o homem para perdoá-lo.
Todavia, o ser humano não tem a mesma disposição natural para perdoar.
Deus nos amou quando ainda éramos pecadores (ver Romanos 5:8).
É importante sabermos que o perdão está disponível ao homem antes mesmo de sua mudança de vida!
No mundo em que vivemos parece que o perdão foi substituído pelo “canhão” e pelas “bombas”.
E esta é uma analogia aplicável não somente ao poderio bélico das grandes nações, mas aos nossos relacionamentos também.
Preferimos quase sempre a hostilidade à força do perdão!
É notório que o perdão é um assunto fácil de ser argumentado, porém dificílimo de se viver.
O ser humano não aprecia perdoar.
A morfologia da palavra “PERDÃO” no sugere algo: “PERDER”.
Quem perdoa precisa perder algo.
Deus para perdoar o ser humano teve que abrir mão do seu filho Jesus.
E para perdoarmos o nosso semelhante, muitas vezes, temos que abrir mão de nossas razões, de nosso conforto, de nossos sentimentos e de nossa perspectiva.
Ainda que seja doloroso exercitarmos esta prática, este ainda é o melhor caminho.
O mesmo caminho que Jesus trilhou na cruz quando disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
O perdão nos liberta de muitas agruras da alma.
Somos os mais penalizados quando escolhemos não perdoar.
O rancor é como um câncer que vai corroendo os sentimentos positivos da vida, causando doenças não somente emocionais, mas também enfermidades físicas e espirituais.
O perdão deve existir sempre em nossos relacionamentos.
Todos nós somos pecadores e carecemos da misericórdia e perdão de Deus (ver Romanos 3:23).
Sem o perdão de Deus não temos a menor chance de sermos salvos.
A cruz de Cristo é o símbolo maior do perdão.
E a cruz nos ensina algo maravilhoso: a haste vertical é a maior e interliga simbolicamente o céu à terra.
Na angústia de Jacó, deitado sobre um travesseiro de pedras e com a consciência pesada por seus erros, ele pôde ver uma escada que ligava o céu à terra com anjos de Deus subindo e descendo (ver Gênesis 28:10-12).
Ali Jacó sentiu o alento de Deus!
A cruz de Cristo ligou o céu a nós. E isto é um grande privilégio!
Entretanto, a cruz também tem uma haste horizontal e isto nos demanda uma grande responsabilidade.
Devemos perdoar uns aos outros!
Aqui o sapato começa apertar.
É fácil perdoar uma traição? Não!
Mas Deus espera que perdoemos uns aos outros.
Você já parou para meditar nas palavras da oração do “Pai Nosso”?
Falamos quase sempre inconscientemente: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6:12).
A verdade latente é que o perdão de Deus, algo indispensável para a nossa salvação, depende da maneira que perdoamos ao nosso próximo.
Alguém pode dizer: “cansei de confiar!”.
Já pensou se Deus cansasse de você?
Quantas vezes pedimos perdão e voltamos a cair no mesmo erro?
Deus nos perdoa e lança os nossos pecados nas profundezas do mar (ver Miquéias 7:19).
Alguém de maneira bem humorada comentou esse verso dizendo que Deus ainda pôs uma plaquinha: “é proibido pescar!”.
O exemplo de perdão divino deve ser o modelo a ser praticado em nossos relacionamentos.
Então por que não cansamos de jogar na cara do outro aquilo que dissemos já ter perdoado?
Algumas pessoas afirmam terem perdoado as outras, mas nunca se esquecem.
Essas pessoas enterraram o machado, mas deixam o cabo do lado de fora.

Esquecer, na perspectiva humana, não significa uma amnésia de fatos passados, mas uma atitude positiva determinante para o futuro. 

23 de outubro de 2013

Oliveira Verdejante

No Salmo 52, Davi também faz um contraste entre o comportamento dos ímpios e dos filhos de Deus.
Davi esboça sobre o caminho de maldade do homem, em face da perpetuidade da bondade de Deus.

Davi também fala dos planos destrutivos do homem, de suas mentiras, de suas ações fraudulentas, de sua confiança em suas posses...
Esta é exatamente a realidade do mundo presente.
Homens destruindo a sua própria existência, seja pelo meio-ambiente, em nome de sua ganância, ou seja pelos seus hábitos carnais concupiscentes.
Homens que mentem de cara lavada para defender seus objetivos obscuros, homens que vêem na corrupção um meio de galgar maiores alturas e, que quando raramente são arguidos, confiam que permanecerão impunes pela abundância de seus bens.
Que triste cenário!
Mas os filhos de Deus não são assim.
Mesmo que o caos seja total, os filhos de Deus são comparados a uma oliveira verdejante, plantada na Casa de Deus.
A oliveira é uma árvore que pode perdurar vários séculos. Ela é um símbolo de longevidade.
Quando o povo de Deus foi liberto do jugo babilônico, Jerusalém estava desolada. Então Deus deu a promessa de que colocaria rios em lugares ermos (ver Isaías 43:19).
Esta promessa pode ser real hoje em sua vida.
Onde há ermo e sequidão, Deus não promete apenas colocar um riacho, Ele promete colocar rios para que você possa ser uma oliveira verdejante.
E onde esta oliveira floresce? Na Casa de Deus.
É na Casa de Deus que seus dias são prolongados.
É na igreja, para aqueles aqui estão plantados, que acontece a fotossíntese do Espírito Santo.
É aqui que obtemos todos os nutrientes para uma vida de esplendor.
É por isso que o salmista diz que o justo é comparado a uma árvore plantada junto a corrente de águas, que no devido tempo dá o seu fruto e cuja folhagem não murcha e tudo quanto faz é bem sucedido (Salmo 1:3).
Mas ser uma oliveira verdejante na Casa de Deus também nos impera uma missão.
A árvore não existe somente para dar sombra, mas também para dar fruto.

22 de outubro de 2013

Um Gosto Amargo na Boca


22 de outubro é uma data memorável para o movimento adventista.
Há exatos 169 anos, uma grande decepção tomou conta do coração de muitos fiéis sinceros que aguardavam a volta de Jesus.

“Jesus está voltando para purificar este mundo!” – Esta era a pregação de Guilherme Miller.
E muitos foram os que aceitaram este apelo e esperaram a volta de Jesus naquele dia.
Algumas fontes mencionam que cerca de 100 mil pessoas aceitaram a mensagem pregada por Miller.
Muitas pessoas se desfizeram de suas propriedades.
Cerca de 1 milhão de pessoas nos Estados Unidos (17 milhões era a população total do país) aguardavam expectantes o acontecimento anunciado.
Mas Jesus não voltou naquele dia!
Tamanha fora a decepção...
Muitos viraram às costas para aquele movimento para jamais voltarem.
A própria Bíblia já havia predito aquela decepção!
“Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo” (Apocalipse 10:10).
A mensagem sobre a volta de Jesus em 1844 que era doce na boca ao ser pregada, tornou-se mui amarga no estômago.
A data em questão, precisamente o dia 22 de outubro de 1844, não era o dia da volta de Jesus, mas se tratava do serviço sacerdotal assumido por Jesus como nosso Sumo-sacerdote no Santuário Celestial.
Jesus está hoje no céu, como Sumo-sacerdote, intercedendo por todas as nossas petições (ver Romanos 8:34).
Mas Jesus também está revisando os livros de registros a fim de efetuar um julgamento justo pelo comportamento de todo o ser humano (ver Daniel 7:9 e 10).
Logo em breve este julgamento terminará e Jesus haverá de retribuir a cada um segundo o que fizeram aqui neste mundo (ver Apocalipse 22:12).
E após os livros serem encerrados e o veredito de cada pessoa selado, eis que Deus dará a ordem para que Jesus volte a este mundo.
E quando isto acontecerá?
Eu não sei. Ninguém sabe, a não ser Deus (ver Mateus 24:36).
Sabe qual foi o grande erro em se marcar uma data para a volta de Jesus?
É porque esta informação jamais nos foi revelada.
Ele somente nos disse: “Certamente, venho sem demora” (Apocalipse 22:20).
O grande desapontamento de 1844 não acontecerá novamente.
Podemos ouvir os passos de um Deus que se aproxima...
Jesus em breve virá e desta vez não haverá um gosto amargo na boca, mas um cântico entoado pela nossa redenção.
Ellen White diz: “Ao recapitular a nossa história passada, havendo percorrido todos os passos de nosso progresso até ao nosso estado atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, página 91).