29 de setembro de 2014

Se Ele Não For o Primeiro


Quais seriam hoje as prioridades de nossa vida?
A Bíblia nos diz: “Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Há uma lei da física que diz que dois corpos não ocupam o mesmo espaço, ao mesmo tempo.
Não há reino dividido. Há somente um trono, há somente um rei.
Acabe foi designado rei de Israel e casou-se com Jezabel, uma mulher desumana, idólatra, vaidosa, filha de um rei-sacerdote de Sidom.
E Jezabel trouxe para Israel a adoração ao deus Baal.
Israel tinha um retrospecto maravilhoso.
Era fácil avivar a fé nos maravilhosos feitos que Deus já havia realizado.
Mesmo assim, Israel foi seduzido aos rituais de adoração e orgias a Baal.
Servir a Deus ou a Baal? Este era o dilema.
Este é hoje também o grande dilema de muitos.
Para alguns Baal está num copo de cerveja, para outros, numa partida de futebol.
No monte Carmelo culminou-se um grande conflito, conflito este que ilustra o confronto existente em cada coração.
Cada geração e cada coração têm seu próprio Baal, mas o desejo de Deus é que cada um reconheça o único e verdadeiro Ser supremo.
Da palavra profética vem o ultimato: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, se é Baal, segui-o. Porém o povo nada respondeu” (1 Reis 18:21).
Às vezes, pensamos que temos muitas opções. Na verdade, só existem duas alternativas.
A Bíblia fala de dois senhores.
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mateus 6:24).
Um senhor é Deus, o outro é Satanás.
Satanás nos oferece muito aqui na terra, mais nada após a morte. Milhões são os que o seguem.
Deus não nos oferece muito aqui, mas deseja dar-nos felicidade e vida eterna.
A qual senhor estamos dispostos a servir?
Às vezes, pensamos que podemos ludibriar a Deus e ao inimigo, só que acabamos enganando é a nós mesmos.
Tentamos viver um “cristianismo de pó de arroz”, uma vida maquiada e retocada, mas o que Deus precisa é de inteireza de coração.
“Não procuremos fazer a obra do oleiro, compete-nos simplesmente deixar-nos moldar pelo supremo artífice” (A Ciência do Bom Viver, pág. 472).
Se você até hoje tentou ser bom e não conseguiu, talvez seja porque além de barro você também quis ser o oleiro.
A ruína do ser humano pode ser o acariciamento de males que chegam-nos de maneira imperceptível.
“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas tu e a tua descendência” (Deuteronômio 30:19).
Todos nós, sejamos jovens ou crianças, homens ou mulheres, somos chamados a tomar esta decisão nesta vida breve e insegura.
Que vantagem teríamos em viver este curto espaço de tempo aqui desordenadamente e recebermos a morte eterna em detrimento de uma vida eterna e feliz?
Dois corpos não ocupam o mesmo lugar ao mesmo tempo.
Se o Baal de nossa vida já se tornou um gigante, não hesite, o poder de Deus ainda é maior.
Em nosso viver só há lugar pra um.
Se o Senhor não for o primeiro em seu coração, tudo não passará de uma ilusão.
Ponha hoje Jesus no leme de sua vida.
Um novo dia nascerá, depende só de você.
Com Cristo não há batalha perdida.
Seu poder está à nossa disposição. Só depende de O aceitarmos como o primeiro em nossa vida e como o único a assentar no trono de nosso viver.
Quando Elias perguntou ao povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos...”, o restante do verso nos diz que “... o povo nada respondeu” (1 Reis 18:21).

Mas hoje você tem que dar uma resposta.


22 de setembro de 2014

6 Conselhos

Certamente você já ouviu a famosa frase: "se conselho fosse bom, não se dava, vendia-se".
Mas a Bíblia contrapõe essa ideia dizendo que "na multidão de conselhos, há sabedoria" (Provérbios 11:14).

Quero enumerar 6 curtos conselhos, especialmente aos jovens:

1 - Você não vai construir relacionamentos duradouros enquanto estiver perdendo tempo com relacionamentos momentâneos.

2 - Não permita que seus impulsos governem suas escolhas.

3 - Autocontrole não é ausência de desejo, mas é o controle sobre o desejo.

4 - Para cada escolha há uma renúncia. Pecar é uma escolha. Santidade é uma decisão.

5 - Você é livre para fazer as suas escolhas, mas será escravo delas para sempre e terá a vida inteira para colher a culpa e o vazio da alma.

6 - Você é livre para decidir pela santificação e terá a vida inteira para colher as promessas de Deus que são incomparavelmente melhores.




14 de setembro de 2014

A Sopa de Jacó

Que valor temos dado às coisas espirituais?
A Bíblia está repleta de fascinantes histórias.
Povos e nações eram constituídos a partir de uma única família.
Isaque, filho de Abraão, pôde ver esta situação se cumprir em sua própria família.
Após vinte anos de casamento, Rebeca, sua esposa, se viu grávida de gêmeos.
A rivalidade parecia vir à tona desde o ventre de Rebeca.
Quando Rebeca deu a luz, Esaú tinha conseguido se desvencilhar primeiro, mas logo atrás vinha Jacó agarrado em seu calcanhar (Gênesis 25:26).
O principal efeito da rivalidade é dividir.
Esaú sendo o mais velho, recebeu uma atenção especial de seu pai.
Esaú acompanhava seu pai, aprendia as técnicas de caçar e de viver uma vida de pura adrenalina – tudo o que faz um pai se orgulhar de um filho.
Esaú queimou etapas. Foi criado e ensinado a obter resultados imediatos, vivendo a rotina de um caçador, de um adulto, de uma pessoa mais rude por natureza.
Esaú era o preferido de Isaque e por ser mais velho deveria receber a bênção da primogenitura.
Enquanto isso Jacó, o caçula, foi criado nas barras da saia de Rebeca.
Criado com brincadeiras diferentes, nutrindo preferências diferentes, constituindo um caráter diferente de seu irmão.
Rebeca, com toda a sua sensibilidade (típico das mulheres), nutria em Jacó uma visão de futuro.
Enquanto Esaú trabalhava o corpo, Jacó desenvolvia sua mente e era o preferido de sua mãe.
A bênção da primogenitura era algo fascinante!
Herdar os bois, os camelos, as terras. Ter status social, reconhecimento, ser referência.
Ter o nome conservado na linhagem, ser um marco, ser um expoente.
Poder dar a palavra final, tomar as próprias decisões, administrar tudo com autonomia.
Mas a primogenitura também trazia responsabilidade.
Deveria ser o pilar espiritual da família, dedicar a vida inteiramente a Deus, ser um modelo espiritual.
Como vimos, a bênção da primogenitura tinha uma série de privilégios, mas trazia também muitas responsabilidades.
A bênção não podia ser fragmentada ou parcelada. Não era possível querer somente os privilégios.
Esaú queria somente os privilégios, porém Jacó ansiava pelas responsabilidades.
Esaú e Jacó sempre estiveram em direções opostas em suas rotinas, mas num determinado momento, ambos se encontraram para selar uma triste página da vida de um destes.
Esaú, muito cansado e faminto por um árduo dia sem sucesso, de longe inalou um cheiro de sopa, mas não era sua mãe que estava preparando.
Assim como Esaú tinha aprendido a caçar com seu pai, era normal que Jacó tivesse aprendido a cozinhar bem.
Então Esaú aproximando-se de seu irmão, justificando que estava quase a perecer de tanta fome e fraqueza, pediu a seu irmão um pouco de sopa (Gênesis 25:30).
Sopa não mata a fome! Sopa dá uma sensação instantânea de alívio, mas logo depois você está com fome.
Sopa é um bom alimento, mas não para todos os momentos.
Sopa tem um bom cheiro...
O pecado, o erro, não é um produto rápido e instantâneo, condições e circunstâncias o emolduram.
Ele vem em busca de nosso ponto mais fraco em determinado momento.
Antes que o cheiro da sopa venha, é necessário desvencilhar de todas as condições que podem tornar-nos presa fácil.
Jacó aproveitou da situação e propôs a satisfação imediata de seu desejo (o prato de sopa) em troca da bênção da primogenitura (Gênesis 25:31).
Há muitos pratos de sopas por aí, com bom cheiro e que vem em seu momento de maior fraqueza, convidando-o a deixar toda uma eternidade em permuta deste prazer.
Mas como toda sopa, seu cheiro e sabor podem ser bons, mas não matará sua fome, não preencherá o seu vazio.
Assim como aquela sopa iludiu Esaú, muitos hoje são iludidos e trocam a eternidade por uma satisfação momentânea.
Esta sopa pode hoje vir em forma de drogas, bebidas, prostituição, relacionamentos, busca de posições...
Estas coisas são passageiras como é o efeito da sopa.
Cuidado com a sopa de Jacó! Ela está em toda parte e seu cheiro é irresistível.
Esaú em sua fraqueza disse que não se importava com a primogenitura diante de seu estado. Esaú só pensava no presente, como muitos pensam hoje.
Mas Deus não te criou para que você viva e amanhã morra!
Ele te criou para a eternidade, mas é necessário que você cultive em seu coração uma outra atitude, atitude essa diferente de Esaú.
Cuidado com a sopa de Jacó! Ela está em toda parte e seu cheiro é irresistível.
Sopa é bom quente.
Depois que esfria não tem o mesmo cheiro e nem o mesmo sabor.
Assim também é a tentação.
Se buscarmos força naquele que pode nos fortalecer para resistirmos um pouco, a sopa esfria e o cheiro passa...
Esaú saciou-se com aquela sopa, chegou em sua casa e deitou-se.
No outro dia estava novamente com fome.
A fome passa e volta, mas quem sabe a eternidade está passando por você para nunca mais voltar.
Assim como a bênção passou de Esaú e, mesmo chorando arrependido, não conseguiu recuperá-la.
Cuidado com a sopa de Jacó! Ela está em toda parte e seu cheiro é irresistível.

O maior sonho do inimigo é tirar de você a salvação!


8 de setembro de 2014

Quando Deus Derruba

Nesta semana completa-se 13 anos da queda das torres gêmeas.
O atentado de 11 de setembro não atingiu apenas o poder econômico e militar dos EUA.
Este atentado também abalou o sentimento da invencibilidade norte-americana.
Este episódio sempre me faz lembrar da história bíblica da torre de babel (Gênesis 11).
Ao saírem da arca, Noé e sua família ergueram um altar em reconhecimento da supremacia de Deus.
Mas logo após, seus descendentes escolheram erguer uma torre, como prova da autossuficiência contida em seus corações.
João Calvino disse: “no coração do homem jaz gravado o senso de divindade”.
Vamos extrair algumas lições dessa narrativa bíblica (Gênesis 11):

"Vinde, edifiquemos para nós uma cidade"
A coletividade é elementar na organização de uma sociedade, mas jamais devemos formar grupos exclusivistas e fechados.
O plano de Deus era que o povo se espalhasse, porém o povo de Cão, futura nação canaanita ou de Canaã, partiram do oriente, instalando-se no vale de Sinar, junto à planície do Eufrates (Gn 11:2).

“e edifiquemos uma torre cujo tope chegue até aos céus”
O povo não queria se espalhar por “interesses políticos” (concentração de força) e a construção de uma torre seria a solução ideal para a concentração de todos os canaanitas.
Podemos então concluir que a torre de babel era um projeto muito ambicioso!
Tudo isto em nome da independência, poder e segurança.
Aquela torre visava também suprimir o espaço da religião verdadeira na vida das pessoas e, conforme o comentário de Ellen White em Patriarcas e Profetas, página 119, “todo o empreendimento destinava-se a exaltar ainda mais o orgulho dos que o projetaram, e desviar de Deus a mente das futuras gerações e levá-las à idolatria”.

“e tornemos célebre o nosso nome”
A grande maioria das pessoas está correndo atrás de fama, influência e status.
Quando Deus deixa de ser adorado, o orgulho invade a alma e torna-se muito fácil a rebelião contra o Criador e o Mantenedor de todas as coisas.
Os canaanitas queriam fazer daquela torre uma maravilha do mundo, um monumento para o louvor de seu ego, uma metrópole do império mundial.
A tradução da expressão World Trade Center é literalmente “Centro do Comércio Mundial”.
Isaías 14:12-14 nos fala de Lúcifer.
O orgulho em querer estar no lugar de Deus culminou em sua queda por terra.

“para que não sejamos espalhados pela terra”
O espalhar seria bom e este era o plano de Deus, mas o povo não queria assim fazer.
Os edificadores questionavam os desígnios divinos, ao invés de agradecerem pela salvação.
Enquanto isto, Satanás ia obscurecendo suas mentes à idolatria.

Gênesis 11:5 nos diz que o Senhor desceu dos céus para ver o que estava acontecendo.
Deus é assim. No momento da extrema loucura humana, Ele abandona o seu glorioso posto no céu para agir pessoalmente entre os homens.
Deus desce hoje aqui para saber o que você quer da vida!
O monumento do orgulho acabou transformando-se no monumento da loucura.
Acabou sendo revestido puramente de vergonha, derrota e impotência.
Ellen White nos diz que “raios do céu” quebraram a parte superior da torre “como prova do desagrado de Deus” (Patriarcas e Profetas, página 120).
Ninguém que desafia a Deus fica impune.
Mesmo assim, muitos ainda quiseram continuar o empreendimento.
Satanás é assim, mesmo sendo um inimigo derrotado, ele ainda insiste em alimentar a nossa derrota.
Será que há alguém aqui querendo insistir em seus erros?
Há muitos construtores nos dias de hoje.
Constroem teorias, pensamentos e estilos.
O Senhor é misericordioso, conforme lemos em Eclesiastes 8:11: “Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal”.
Existem muitas torres querendo alcançar os céus.
Um detalhe interessante é que o texto bíblico nos dá a informação de que os canaanitas usariam “tijolos” e “betume” para a construção da torre de babel (Gênesis 11:3).
A prática mais comum era o uso de pedras e argamassa como materiais de construção em Canaã.
Porém, havia falta de pedras na Mesopotâmia e passaram a ser usados tijolos de barro e piche nas construções, como mostram algumas escavações arqueológicas.
Não se pode comparar a durabilidade de um tijolo de barro com uma pedra!
Tudo aquilo que o homem construir é de material frágil e vulnerável!
Ainda hoje existem diversos e variados tipos de torres.
Lembre-se que Babel significa “confusão”, assim como as pessoas hoje no mundo não sabem o que fazer.
Outras já querem construir um céu ao seu próprio molde.
O que temos edificado? Um céu sob medida para os nossos gostos?
O Senhor derruba tudo aquilo que vai contra o Seu propósito.
Quando somos independentes, egoístas e autoconfiantes, o Senhor desce do céu e derruba a fortaleza que pensamos ter edificado.
A Bíblia nos reforça isto em 2 Samuel 22:28: “Salvas os humildes, mas os teus olhos estão sobre os orgulhosos para os humilhar” (NVI).
Haverá um momento em que Deus derrubará todas as obras do orgulho humano e aqueles que escolherem estar agarrados a elas serão juntamente exterminados.
Você é o centro da atenção de Deus.
“O Senhor olha dos céus e vê todos os filhos dos homens, do lugar de sua morada observa todos os moradores da terra” (Salmo 33:13 e 14).
Deus não abandonou este mundo à deriva.
Conforme disse C. S. Lewis: “a dor é o megafone de Deus”.
Deus às vezes permite que tais tragédias aconteçam não por Ele estar indiferente ao sofrimento humano, mas para que o seu grito de salvação penetre nos corações.


Que você possa estar seguro nas mãos de Deus!


1 de setembro de 2014

Pra Que Ir Para o Céu?

“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9).

Este verso fala da nossa incapacidade em avaliar o que Deus tem preparado para cada um de nós no céu.
Eu assusto só de pensar que muitos não se preocupam com o céu e não sentem o desejo de estarem lá.
Não estão “nem aí” com o preparo de suas vidas para o encontro com Jesus naquele grande dia.
Mas se não podemos ter tantos detalhes da arquitetura, da gastronomia e da sociedade celestial, como podemos saber se vale mesmo a pena ir para o céu?
A reflexão sobre o modo de vida que levamos aqui deve nos motivar a ansiar por algo muito melhor e sublime, aquilo que nos aguarda no céu.
Uma excelente tentativa, e é o que faremos agora, será estabelecer as desvantagens de continuarmos vivendo neste mundo.

-          No céu o lavrador não terá a incerteza da colheita.
Plantaremos vinhas convictos de que colheremos.

-          No céu não teremos o desconforto causado pelo clima.
Os rios que lá existirão garantirão um clima agradável.

-          No céu não teremos um salário insuficiente.
Não precisaremos de salário e nem de dinheiro.

-          No céu não teremos que gastar altas quantias com medicamentos.
Não sofreremos qualquer enfermidade, pois a folha da árvore da vida será a cura para todas as nações.

-          No céu não teremos que nos revoltar nas filas dos hospitais.
A medicina será uma disciplina extinta no céu.

-          No céu não teremos que mentir para conseguir alguma vantagem.
A mentira não tem lugar no céu, foi extinta juntamente com Satanás.

-          No céu não queixaremos de nenhuma dor.
Não haverá nenhuma dor e nenhum choro.

-          No céu não sofreremos de nenhuma doença incurável.
Câncer, Aids e outras jamais afligirão a humanidade

-          No céu não passaremos por qualquer tipo de humilhação.
Até Jesus foi humilhado quando aqui esteve. Ele sabe o que é isto. No céu iremos para sermos exaltados. Viveremos como príncipes, pois somos filhos do Rei do Universo.

-          No céu não teremos cansaço no findar de um dia de lida.
Nossa energia será como a de jovens garborosos.

-          No céu ninguém envelhecerá.
Seremos eternamente jovens.

-          No céu não dormiremos preocupados com as contas a pagar.
O que usaremos é por conta de nosso Pai Celeste.

-          No céu não teremos que dar desculpas aos cobradores.
Se não teremos o que comprar, não teremos também o que pagar.

-          No céu não pagaremos aluguel.
Somente no céu poderemos morar de graça.

-          No céu não penaremos com a falta inesperada de água.
Os rios serão volumosos.

-          No céu não nos corroeremos com a saudade e com a distância.
Todos os nossos queridos estarão junto a nós e compensaremos as pequenas distâncias com as nossas asas.

-          No céu não sentiremos ciúmes.
Será um sentimento extinto e que nunca mais entrará no céu.

-          No céu, o amor de nossos corações será correspondido.
O amor é um sentimento que permanecerá para sempre.

-          No céu não sofreremos com a língua ferina de muitos.
A difamação e o fuxico não farão mais parte do linguajar dos seres celestes.

-          No céu não teremos encrencas.
As desavenças, as brigas, as intrigas estarão bem longe de nós.

-          No céu não participaremos de panelinhas.
As facções e as tribos serão dissolvidas, faremos parte de um só povo.

-          No céu não teremos mais uma natureza pecaminosa.
Nossa consciência não mais doerá. Faremos as coisas corretas. Esta é a maior vantagem de todas: seremos transformados.

Creio que estes motivos são mais que suficientes para nos apaixonarmos pelo céu.
Mas há um detalhe: a vida que vivemos aqui é um estágio para o advir. Se não respirarmos aqui o clima do céu, não nos adaptaremos lá.
Digo isto nem tanto pela vida exterior, mas pelo sentimento contido em cada coração.

Deus está te aguardando!