O dicionário Aurélio define a
palavra “bondade” como “boa ação”.
O conceito espiritual de bondade,
proveniente do Espírito Santo, é muito mais amplo do que uma ação ou aparência
exterior.
O mundo está cheio de pessoas
fazendo “boas ações” e nem por isso andam conforme o Espírito Santo.
“Nenhuma aparência exterior pode recomendar a alma a Deus” (Patriarcas
e Profetas, p. 638).
A verdadeira bondade só pode
brotar de um coração transformado, resultado da conversão.
A verdadeira bondade não é um
adorno exterior que visa obter reconhecimento ou vantagem.
O amor de Deus nos ligou de baixo
para cima a fim de que possamos nos interligarmos uns com os outros.
Só poderemos compartilhar a bondade
com o próximo se a buscarmos em Deus – nossa fonte inesgotável de bondade.
Nenhuma árvore se esforça para
produzir seu fruto.
Você também não precisa se
esforçar para ser bondoso.
A bondade é fruto do Espírito
Santo e é Ele quem a produz em nós.
A bondade está ligada ao perdão.
“Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente,
assim como Deus os perdoou em Cristo” (Efésios 4:32).
Se o perdão genuíno fosse
praticado viveríamos muito melhor.
Como podemos aplicar estes
conceitos em nossa vida familiar?
A família é a célula-mãe de nossa
sociedade.
Famílias ajustadas, sociedade equilibrada.
Qual tem sido o retrato de nossa
sociedade? Encontramos nela genuína bondade?
Não podemos esperar da sociedade
aquilo que não encontramos em nossas famílias.
A bondade precisa existir, mas
lembremos que ela não vem de nós!
A bondade é um exercício a ser
praticado entre os pais, pais e filhos, e entre irmãos.
O que não é cultivado no lar não
prolifera para fora.
A bondade é uma plantinha a ser
cultivada diariamente.
Qualquer criança nasce egoísta.
Aos três anos de idade, “não” é a
palavra que mais pronuncia.
A criança deve ser ensinada desde
cedo a compartilhar.
Mas esta só aprenderá se ver seus
pais na prática compartilhando também.
Quando não agimos segundo este
modelo, estamos expulsando Jesus de nosso lar.
“Mútua bondade e paciência farão do lar um paraíso e atrairão santos
anjos para o círculo da família, mas eles fugirão da casa onde há palavras
desagradáveis, rixas e atritos. Ausência de bondade, queixumes e ira expulsam
Jesus do lar” (Lar Adventista. p. 422).
É fácil chegarmos à conclusão de
que se não houver bondade no lar, também não haverá fora dele.
Podemos até tentar maquiar, mas
não convenceremos a ninguém
“A menos que manifesteis mansidão, bondade e cortesia no lar, vossa
religião será vã. Se houvesse mais genuína religião doméstica, mais poder haveria
na igreja” (iden, p. 319).
Se nossas casas tivessem paredes
de vidros, o que as pessoas veriam?
Quem sabe, nós somos a única Bíblia
que muitos podem ler.
Religião é bondade e a bondade
abre corações.
Quer ser grande?
“A verdadeira grandeza consiste na verdadeira bondade” (Profetas e
Reis, p. 521).
Ao ser bondoso, você acaba sendo
um agente transformador.