“O Espírito
e a noiva dizem: “Vem!” E todo aquele que ouvir diga: “Vem!” Quem tiver sede
venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida” (Apocalipse 22:17).
De acordo com filólogos e
gramáticos, a língua portuguesa tem aproximadamente 300 mil verbetes.
Como Deus não está limitado a
regras de semântica ou gramática, em Seu infinito vocabulário, qual seria a
palavra favorita dEle?
Sempre
que a pronunciamos, essa palavra demonstra o interesse pelo bem-estar das
pessoas, o desejo de ter sua companhia.
Nós a dirigimos a quem duvida do
nosso amor e acolhimento.
É a palavra que Deus usa para
aqueles que se recolhem em si mesmos com medo dEle.
Essa
palavra se repete três vezes no texto de hoje.
Está apropriadamente inserida na
conclusão do último livro; no último convite da Bíblia.
É a palavra “vem”.
Parece
que Deus, no fim de tudo, antes de fechar o último texto e tudo o que os
escritores da Bíblia tinham falado, disse a João: “Vamos abrir parênteses.
Deixe-Me fazer um novo convite. Vamos dar mais uma chance para que decidam.
Ainda há muitos indecisos. Deixe-Me insistir. Por isso, o Espírito e a noiva
dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouve diga: ‘Vem!’ Quem tiver sede, venha”.
Essa era
a palavra que estava constantemente nos lábios de Jesus: “Venham a Mim todos os
que estão cansados e sobrecarregados” (Mateus 11:28).
“Venham, benditos de Meu Pai!” (Mateus
25:34).
Mas, apesar dessa insistência,
Ele diz: “Quem quiser”. Não “quem entende”, “quem pode” ou “quem é digno”.
Simplesmente quem quiser.
No dia do
funeral de Janete, Ted Kidd, o esposo, contou como haviam se conhecido.
Ele tinha terminado antes que ela
os estudos na faculdade e trabalhava numa cidade a centenas de quilômetros
dali.
Pareciam estar sempre em
diferentes cidades, mesmo assim, já namoravam havia sete anos.
Em cada Dia dos Namorados, Ted
propunha o noivado, mas Janete dizia: “Não, ainda não”.
Finalmente,
ambos foram morar em Dallas.
Ted estava no limite de sua
paciência.
Comprou um anel de noivado e
convidou-a para jantar.
Estava preparado para insistir na
proposta. Outro “não” significaria que ele teria que decidir viver sem ela.
Depois da sobremesa seria a hora. Reuniu toda a sua coragem, mas sabendo que
Janete havia levado um presente para ele, decidiu esperar.
“O que
você trouxe?” Perguntou ele.
Janete colocou nas mãos dele uma
pequena caixa do tamanho de um livro.
Ele abriu a caixa e desdobrou
cuidadosamente o papel de seda.
Dentro havia uma peça de bordado
que Janete havia feito, com uma simples inscrição: “Sim”.
Essa é a
palavra que Deus anseia ouvir de cada um de nós.