11 de julho de 2016

A Palavra Preferida de Deus

“O Espírito e a noiva dizem: “Vem!” E todo aquele que ouvir diga: “Vem!” Quem tiver sede venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida” (Apocalipse 22:17).

De acordo com filólogos e gramáticos, a língua portuguesa tem aproximadamente 300 mil verbetes.
Como Deus não está limitado a regras de semântica ou gramática, em Seu infinito vocabulário, qual seria a palavra favorita dEle?
Sempre que a pronunciamos, essa palavra demonstra o interesse pelo bem-estar das pessoas, o desejo de ter sua companhia.
Nós a dirigimos a quem duvida do nosso amor e acolhimento.
É a palavra que Deus usa para aqueles que se recolhem em si mesmos com medo dEle.
Essa palavra se repete três vezes no texto de hoje.
Está apropriadamente inserida na conclusão do último livro; no último convite da Bíblia.
É a palavra “vem”.
Parece que Deus, no fim de tudo, antes de fechar o último texto e tudo o que os escritores da Bíblia tinham falado, disse a João: “Vamos abrir parênteses. Deixe-Me fazer um novo convite. Vamos dar mais uma chance para que decidam. Ainda há muitos indecisos. Deixe-Me insistir. Por isso, o Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouve diga: ‘Vem!’ Quem tiver sede, venha”.
Essa era a palavra que estava constantemente nos lábios de Jesus: “Venham a Mim todos os que estão cansados e sobrecarregados” (Mateus 11:28).
“Venham, benditos de Meu Pai!” (Mateus 25:34).
Mas, apesar dessa insistência, Ele diz: “Quem quiser”. Não “quem entende”, “quem pode” ou “quem é digno”. Simplesmente quem quiser.
No dia do funeral de Janete, Ted Kidd, o esposo, contou como haviam se conhecido.
Ele tinha terminado antes que ela os estudos na faculdade e trabalhava numa cidade a centenas de quilômetros dali.
Pareciam estar sempre em diferentes cidades, mesmo assim, já namoravam havia sete anos.
Em cada Dia dos Namorados, Ted propunha o noivado, mas Janete dizia: “Não, ainda não”.
Finalmente, ambos foram morar em Dallas.
Ted estava no limite de sua paciência.
Comprou um anel de noivado e convidou-a para jantar.
Estava preparado para insistir na proposta. Outro “não” significaria que ele teria que decidir viver sem ela. Depois da sobremesa seria a hora. Reuniu toda a sua coragem, mas sabendo que Janete havia levado um presente para ele, decidiu esperar.
“O que você trouxe?” Perguntou ele.
Janete colocou nas mãos dele uma pequena caixa do tamanho de um livro.
Ele abriu a caixa e desdobrou cuidadosamente o papel de seda.
Dentro havia uma peça de bordado que Janete havia feito, com uma simples inscrição: “Sim”.
Essa é a palavra que Deus anseia ouvir de cada um de nós.


4 de julho de 2016

Amorável Convite

“Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).

Este é, sem dúvida alguma, um dos textos mais amados da Bíblia.
E, embora já o tenhamos lido inúmeras vezes, nem sempre procuramos entender o contexto desse doce convite.
Por que Jesus disse: “ “Vinde a Mim”?
Porque era impossível alguém achar sabedoria e alívio para o espírito nos sábios daquele tempo.
O verso 25 esclarece o motivo: “Por aquele tempo,  exclamou Jesus: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos”.
Os sábios do tempo de Jesus não tinham poder nem autoridade para proporcionar um caminho de escape para as multidões que viviam sob o fardo do pecado e da ansiedade.
Jesus os descreveu da seguinte maneira: “Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco” (Mateus 15:14).
O mundo de hoje tem mais guias cegos do que no passado.
Até mesmo muitos que usam as Escrituras Sagradas estão nessa categoria, pelo fato de as interpretarem conforme suas conveniências pessoais.
Com toda a certeza podemos afirmar que “nem todo o que me diz Senhor, Senhor”, tem uma palavra segura para dizer aos que passam por aflições e dúvidas.
Há também uma legião de falsos mestres que nem mesmo abrem as Escrituras.
Apresentam a ciência como solução para os problemas humanos.
Mas estamos cansados de saber que, à medida que a ciência avança em suas conquistas, o ser humano mergulha mais e mais na angústia e no desespero.
Os ouvintes de Jesus estavam aflitos e oprimidos porque tinham sido desencaminhados pelos mestres daquele tempo.
Os escribas e fariseus impuseram-lhes o jugo da salvação pelas obras.
A religião havia sido reduzida a um monte de enfadonhas formalidades.
Por isso o povo estava cansado e oprimido.
Mateus 23:4 dá detalhes sobre o fardo daquele tipo de religião: “Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem move-los”.
Por essa razão, milhares e milhares de pessoas haviam perdido a esperança.
Muitos não tinham mais horizontes para a vida.
Foi nessas circunstâncias angustiantes que Jesus fez o convite: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei”.