17 de agosto de 2015

O Complexo de Asafe (Parte 2)

Terminamos o último post falando do conflito interno que muitos sentem ao contemplarem a prosperidade dos ímpios.
No grande conflito Satanás foi expulso do céu e apoderou-se daquilo que, por direito, é de Deus.
Quando Jesus foi tentado, Satanás lhe ofereceu os reinos deste mundo (Mateus 4:8).
Satanás não é dono de nada, mas usurpa ter a posse.
A ele é atribuído o título de “príncipe deste mundo” (João 16:11).
Ao contrário de Deus, Satanás oferece aos seus súditos grande quantidade de bens, a fim de que todos sejam embaraçados e não sintam a necessidade de um Deus.
Sendo assim, a prosperidade do ímpio nada mais é do que uma fraude nas mãos de Satanás.
Este enredo satânico torna-se algo tão envolvente que nos corações dos filhos de Deus é nutrida a inveja – sentimento satânico.
Quando nossos olhos não estão em Deus e em sua bondade e passamos a contemplar os ímpios com inveja, corremos o mesmo risco de Asafe, que testemunhou que seus pés quase tropeçaram e muito pouco faltou para abandonar os caminhos de Deus.
Quando não olhamos mais para Deus e sua bondade passamos a ver miragens.
Passamos a acreditar que os ímpios não sofrem.
Passamos a crer que eles não tem preocupações e não tem problemas de saúde.
Sabemos que fumam, bebem e comem deliberadamente, mas parece não sentirem nada.
O aparente estado de saúde e bem-estar do ímpio não se caracteriza como quaalquer vantagem.
Cada corpo tem sua maneira peculiar de reagir a determinados estilos de vida.
Nosso modo negativo de vivenciar as coisas pode convidar anomalias e enfermidades graves para o nosso corpo.
Os ímpios demonstram um estado de fingimento. Satanás é o melhor professor para isto.
Os ímpios passam uma impressão de viverem muito bem e chegam a fazer chacotas quanto ao nosso estilo de vida.
Tudo isto como uma estratégia enganosa de Satanás, onde seu maior alvo é demonstrar uma falsa aparência de felicidade.
Na verdade, o que existe por trás da falsa aparência de bem-estar é um coração cheio de maldade e uma mente insana.
Nunca foi tão atual a situação de encontrarmos pessoas caçoando de Deus.
Vivem como se Deus não existisse e ainda querem explorar o próximo.
Enriquecem às custas dos menos favorecidos.
Rui Barbosa disse: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a ter vergonha de ser honesto”.
Esta é a triste realidade dos dias em que vivemos.
Os padrões ditados no mundo pelos ímpios, além de impressionar o povo de Deus, tem atraído a atenção deste.
O povo de Deus tem crido na ilusão de desobedecer a Deus a fim de obter vantagens.
Eva acreditou na serpente a fim de obter vantagem e foi a ruína de sua vida.
O povo de Deus tem ido de encontro à impiedade e tem crido que suas teorias são fontes que saciam a sede dos problemas que enfrentamos.
Entram em um processo de apostasia mental.
Até que se concretize a consumação de uma apostasia, há algum tempo este processo já foi desencadeado na mente.
Todo o apoio e suporte necessário para a apostasia o inimigo prepara.
Ao primeiro gole dizem: “ninguém está vendo, prove...”.
Todo o mundo se abre e se torna amigável a fim de nos atrair.
Será que em algum dia não chegamos a pensar que foi perda de tempo nos manter nos caminhos do Senhor?
Olhando para o mal chegamos à conclusão de que não vale a pena ser fiel ou tivemos vergonha do nome de cristão?
As queixas diárias eram intermináveis a ponto de Deus ser um tirano?
Até quando seremos pobres honestos castigados vivendo em meio a ricos desonestos que continuam impunes?

No próximo e último post desta série veremos o remédio para a cura deste complexo vivenciado por Asafe.


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