21 de junho de 2015

O Prumo de Deus

“O Senhor me disse: que vês tu Amós? Respondi: um prumo. Então me disse o Senhor: eis que eu porei o prumo no meio do meu povo de Israel e jamais passarei por ele” (Amós 7:8).

O prumo é o instrumento usado pelos construtores para se medir a verticalidade com precisão.
É basicamente um fio com um peso na ponta.
Com um prumo se permite ter uma construção reta.
Acredita-se que seu uso seja desde o Egito, por volta do ano 2900 aC.
A profecia contida no texto acima se deu por volta do ano 787 aC.
Notemos que esta profecia começa com uma pergunta: “que tu vês Amós?”.
Não havia dúvida quanto ao que o profeta estava vendo.
Deus estava aguçando a imaginação de Amós e abrindo a oportunidade para uma explicação.
Mas qual seria o objetivo dessa visão?
Deus nunca deixa seus filhos na escuridão, sem a explicação da mensagem que Ele deseja transmitir.
Aquela visão significava que Deus colocaria o prumo no meio do povo.
Era chegada a hora do povo ser avaliado.
Assim como um construtor tão seriamente examina a posição vertical de uma construção, Deus avaliaria a posição vertical do povo de Israel.
O prumo em certo sentido serve de referência para a destruição.
Ele mostra se uma parede deve ser corrigida ou até destruída.
A mensagem daquela visão é que os habitantes passariam pela inspeção de Deus.
Deus avaliaria todos os detalhes.
O erro não resiste ao prumo.
Com o prumo não há tapeação, a verdade sempre é exaltada, gostem os seus responsáveis ou não.
O prumo é colocado quando se tem dúvida quanto à retidão e a conformidade de uma construção.
A lição a ser aprendida era: Deus vai passar no meio de Israel para avaliar o povo e toda iniquidade vai aparecer, mas ainda há tempo de ser corrigida.
Essa é também uma mensagem de Deus para nós em nossos dias.
Você está pronto para ser avaliado, não por seres humanos, com seus critérios limitados e imperfeitos, mas pelo criador e construtor de todas as coisas?
Deveremos ser aprovados pelo construtor do universo?
Qual seria a avaliação que Deus faria de seus sentimentos?
Seriam todos eles aprovados pelo construtor do universo?
Que nota Deus daria para o seu linguajar?
Todas as palavras que você fala poderiam ser usadas na presença de Deus?
Jesus poderia frequentar os ambientes em que você vai?
Não se sentiria envergonhado se Deus repentinamente aparecesse onde você costuma ir?
E suas refeições? O que você está comendo?
Você convidaria o Rei dos Reis para comer a sua comida e beber a sua bebida?
E a sua roupa?
Você iria numa audiência com o Rei do Universo com a roupa que você costuma usar?
O prumo foi colocado no meio de Israel e tudo ficou bem claro.
Ninguém podia reclamar, o prumo mostrou a enormidade dos pecados.
Na presença de Deus, na presença da fonte de toda verdade, na presença do construtor de todas as coisas, ninguém pode justificar os seus erros.
Israel seria avaliado e poderia ser destruído conforme o resultado daquela avaliação.
Israel não deu nenhuma importância e continuou com os seus erros.
Israel não teve nada a dizer, somente abaixou a cabeça e aceitou a sua triste sorte.
O resultado foi o cativeiro assírio porque eles não buscaram o arrependimento.
Esta profecia se cumpriu no ano 723 aC. e isto não é mais preocupação.
A preocupação é agora comigo e com você!
No plano de Deus não espaço para o torto.
Não espaço para a música torta.
Não há espaço para a roupa torta, em que a única preocupação é a exposição sensual do corpo ou a depravação moral.
No plano de Deus não há espaço para uma linguagem torta. Hoje poucos estão preocupados com uma linguagem limpa sem gírias, sem críticas e contaminações.
Não há condições para uma vida torta.
Um dia o prumo de Deus será colocado em nossa vida também.
Como ele nos achará?
Isto indicará se estamos corretos ou se estaremos prontos para sermos destruídos.

A história não pode se repetir e a lição deve ser aprendida com aqueles que viveram antes de nós.


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