5 de julho de 2015

Modelo de Família

A família é uma instituição que nasceu no coração de Deus.
Ela pauta as nossas relações sociais e determina o tipo de sociedade e igreja que teremos.
E é por isso Satanás não tem medido esforços para destruir a família!
E uma de suas estratégias é torna-la disfuncional.
Família disfuncional é aquela que tem sua relação comprometida por algum conflito comportamental que pode ser causado pelo alcoolismo, drogas, agressividade, hábitos estranhos, transtorno de personalidade, comportamentos herdados, etc.
Tais anomalias afetam consequentemente os filhos, nutrindo nestes o sentimento de desconfiança, falta de expressão de emoções, baixa autoestima, dificuldade de interação, agressividade, ansiedade, depressão, isolamento, amadurecimento precoce, etc.
Até o período da Idade Média o modelo de família era fundamentalmente influenciado pela religião.
Assim era o modelo: pai autoritário e provedor das necessidades, mãe dedicada aos assuntos domésticos.
E dessa forma, muitas vezes, o interesse econômico prevalecia sobre os laços de amor de afeto.
Assim era a família e havia um grito suprimido pela liberdade!
O tempo passou e a sociedade sofreu significativas transformações, adquirindo nova identidade e incorporando novos valores.
A organização da família moderna enfraqueceu o autoritarismo do pai, abrindo espaço para a mãe atuar fora dos limites domésticos e dando espaço para a tão liberdade.
Mas a liberdade sem responsabilidade torna-se uma tragédia.
A verdade é que o ser humano não tem sabido fazer o uso pleno de sua liberdade.
Antes, se argumentava que sem liberdade era impossível se amar e se ter afeto, mas hoje, com liberdade, dentro do contexto da família, as pessoas ainda continuam infelizes.
Deus nos dá o modelo do núcleo familiar em Gênesis 2:24: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”.
Deus deixou o modelo de família contendo “homem” e “mulher”.
Deus criou Adão e Eva; e não Adão e Ivo.
Para a nutrição de todas as lacunas emocionais e para o desenvolvimento salutar de uma família é necessário a figura de um homem e uma mulher.
Este é o ideal? Sim. Mas nem sempre encontraremos isto em nossa volta.
Existe em nossos dias um movimento tão forte pró-casamento homossexual que nos EUA isso passou a ser um direito garantido por lei.
Obama pronunciou-se a respeito disso numa outra oportunidade: “Jesus tratava a todos com igualdade, por isso não podemos tirar-lhes este direito”.
Pode até haver estrutura econômica e afetiva num ambiente de pais do mesmo sexo, mas nunca haverá um ambiente emocional e espiritual saudável para o desenvolvimento de uma família.
Deus ama os homossexuais, mas condena seu comportamento (ver Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11).
A negligência dos princípios divinos tem estabelecido famílias formadas por filhos criados por mães solteiras, criados por avós, criados por pais ausentes, etc.
A paternidade solteira é um afastamento do plano de Deus que traz sérias consequências para as gerações seguintes.
Esta é a visão panorâmica da família em nossos dias e não vemos nada de promissor neste quadro.
Mas devemos lutar pelos princípios corretos para a nossa família.
Há esperança para a família? Sim!
E aqui está a grande esperança para a nossa família:
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a senti­nela” (Salmo 127:1).
Sem Deus será em vão o nosso esforço.
A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte, somente pelo retorno ao padrão de Deus.
Todos os eletrônicos que compramos vêm com um manual de uso e nós não somos diferentes!

Os lares devem ser construídos sobre a rocha sólida da Palavra de Deus.


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