A família é uma instituição que nasceu no
coração de Deus.
Ela pauta as nossas relações sociais e
determina o tipo de sociedade e igreja que teremos.
E é por isso Satanás não tem medido
esforços para destruir a família!
E uma de suas estratégias é torna-la
disfuncional.
Família disfuncional é aquela que tem sua
relação comprometida por algum conflito comportamental que pode ser causado
pelo alcoolismo, drogas, agressividade, hábitos estranhos, transtorno de
personalidade, comportamentos herdados, etc.
Tais anomalias afetam consequentemente os
filhos, nutrindo nestes o sentimento de desconfiança, falta de expressão de
emoções, baixa autoestima, dificuldade de interação, agressividade, ansiedade,
depressão, isolamento, amadurecimento precoce, etc.
Até o período da Idade Média o modelo de
família era fundamentalmente influenciado pela religião.
Assim era o modelo: pai autoritário e provedor
das necessidades, mãe dedicada aos assuntos domésticos.
E dessa forma, muitas vezes, o interesse
econômico prevalecia sobre os laços de amor de afeto.
Assim era a família e havia um grito
suprimido pela liberdade!
O tempo passou e a sociedade sofreu
significativas transformações, adquirindo nova identidade e incorporando novos valores.
A organização da família moderna
enfraqueceu o autoritarismo do pai, abrindo espaço para a mãe atuar fora dos
limites domésticos e dando espaço para a tão liberdade.
Mas a liberdade sem responsabilidade
torna-se uma tragédia.
A verdade é que o ser humano não tem
sabido fazer o uso pleno de sua liberdade.
Antes, se argumentava que sem liberdade
era impossível se amar e se ter afeto, mas hoje, com liberdade, dentro do contexto
da família, as pessoas ainda continuam infelizes.
Deus nos dá o modelo do núcleo familiar em
Gênesis 2:24: “Por isso, deixa o homem
pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”.
Deus deixou o modelo de família contendo
“homem” e “mulher”.
Deus criou Adão e Eva; e não Adão e Ivo.
Para a nutrição de todas as lacunas
emocionais e para o desenvolvimento salutar de uma família é necessário a figura
de um homem e uma mulher.
Este é o ideal? Sim. Mas nem sempre
encontraremos isto em nossa volta.
Existe em nossos dias um movimento tão
forte pró-casamento homossexual que nos EUA isso passou a ser um direito
garantido por lei.
Obama pronunciou-se a respeito disso numa
outra oportunidade: “Jesus tratava a todos com igualdade, por isso não podemos
tirar-lhes este direito”.
Pode até haver estrutura econômica e
afetiva num ambiente de pais do mesmo sexo, mas nunca haverá um ambiente
emocional e espiritual saudável para o desenvolvimento de uma família.
Deus ama os homossexuais, mas condena seu
comportamento (ver Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11).
A negligência dos princípios divinos tem
estabelecido famílias formadas por filhos criados por mães solteiras, criados
por avós, criados por pais ausentes, etc.
A paternidade solteira é um afastamento do
plano de Deus que traz sérias consequências para as gerações seguintes.
Esta é a visão panorâmica da família em
nossos dias e não vemos nada de promissor neste quadro.
Mas devemos lutar pelos princípios
corretos para a nossa família.
Há esperança para a família? Sim!
E aqui está a grande esperança para a
nossa família:
“Se
o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor
não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Salmo 127:1).
Sem Deus será em vão o nosso esforço.
A construção de lares sólidos não acontece
por pura sorte, somente pelo retorno ao padrão de Deus.
Todos os eletrônicos que compramos vêm com
um manual de uso e nós não somos diferentes!
Os lares devem ser construídos sobre a
rocha sólida da Palavra de Deus.
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