Recentemente no Japão foi criado
um travesseiro com a capacidade de ninar, massagear, interagir (diz boa noite),
medir o tempo útil de sono e gravar possível falas.
Um travesseiro ótimo para quem
tem insônia, mas que custa uma fortuna.
A insônia tem escravizado
milhares de pessoas.
Na Bíblia, o rei Acabe andava
perturbado, passava noites sem dormir, não tinha paz no coração e quando
encontrou com o profeta Elias, o acusou: “És
tu, perturbador de Israel” (1 Reis 18:17).
A resposta de Elias foi de que
ele não tinha nada a ver com os problemas de insônia do rei.
Acabe estava colhendo
os frutos de uma consciência culpada, mas não aceitava que a culpa estivesse
com ele. Acreditava que Elias era o responsável
por todos os seus problemas.
Este incidente nos mostra como uma
maneira muito comum de as pessoas lidarem com o problema da culpa.
Podemos subestimá-la, convencendo-nos
de que não somos tão culpados.
Alguns chamam isso de
racionalização. E esta pode ser vista pelo menos
de três formas:
1 – “Em comparação ao que fazem,
isto não é nada. Em comparação com os outros, eu sou um santo”.
2 – “Minhas ações não estão
erradas, os padrões é que são antiquados”.
3 – “A culpa não é minha e, sim,
dos outros”.
Ao longo da história o homem tem
tentado enfrentar o problema da culpa usando sempre de artifícios.
Após nossos primeiros pais
pecarem, Adão culpou a mulher, e ela culpou a serpente.
Ninguém quis assumir a
culpa!
É tão difícil aceitarmos que
somos culpados, tão doloroso que faremos o possível e o impossível para não
termos um confronto com o próprio erro.
Adão e Eva sem poderem culpar
outro ser humano, ou por não terem infância para culpar os pais, ou
dificuldades financeiras para culparem a falta de dinheiro ou desemprego,
culparam a serpente e indiretamente estavam culpando ao próprio Deus.
Existem pessoas com condescendência
à perversão sexual que culpa a Deus por terem nascido assim!
É verdade que a maneira como
fomos criados ou algumas circunstâncias desfavoráveis podem proporcionar
tendências.
Mas o ato pecaminoso é um ato de
vontade.
Pecamos porque queremos.
Ninguém pode nos obrigar a fazê-lo
se não o quisermos.
O diabo pode apresentar a
tentação que quiser, pode apelar para o nosso passado, presente ou futuro, pode
até usar de todas as artimanhas que desejar, mas a única coisa que não pode
fazer é nos obrigar a pecar.
Maria Madalena e Judas são dois
casos na Bíblia onde a culpa é colocada com desfechos distintos.
Enquanto todos condenavam Maria,
esta não procurou culpar a outros e houve um recomeço em sua vida.
Já Judas, condenou a si próprio e
por isso deu fim à sua vida.
Quando entendermos o amor do pai
e seu desejo de nos aceitar e nos perdoar, quando nos sentirmos amados como
somos, então de maneira natural brotará de nossos lábios a confissão daquilo
que Jesus já fez em nossos corações.
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