8 de junho de 2015

Lidando Com a Culpa

Recentemente no Japão foi criado um travesseiro com a capacidade de ninar, massagear, interagir (diz boa noite), medir o tempo útil de sono e gravar possível falas.
Um travesseiro ótimo para quem tem insônia, mas que custa uma fortuna.
A insônia tem escravizado milhares de pessoas.
Na Bíblia, o rei Acabe andava perturbado, passava noites sem dormir, não tinha paz no coração e quando encontrou com o profeta Elias, o acusou: “És tu, perturbador de Israel” (1 Reis 18:17).
A resposta de Elias foi de que ele não tinha nada a ver com os problemas de insônia do rei. 
Acabe estava colhendo os frutos de uma consciência culpada, mas não aceitava que a culpa estivesse com ele. Acreditava que Elias era o responsável por todos os seus problemas.
Este incidente nos mostra como uma maneira muito comum de as pessoas lidarem com o problema da culpa.
Podemos subestimá-la, convencendo-nos de que não somos tão culpados.
Alguns chamam isso de racionalização. E esta pode ser vista pelo menos de três formas:
1 – “Em comparação ao que fazem, isto não é nada. Em comparação com os outros, eu sou um santo”.
2 – “Minhas ações não estão erradas, os padrões é que são antiquados”.
3 – “A culpa não é minha e, sim, dos outros”.
Ao longo da história o homem tem tentado enfrentar o problema da culpa usando sempre de artifícios.
Após nossos primeiros pais pecarem, Adão culpou a mulher, e ela culpou a serpente. 
Ninguém quis assumir a culpa!
É tão difícil aceitarmos que somos culpados, tão doloroso que faremos o possível e o impossível para não termos um confronto com o próprio erro.
Adão e Eva sem poderem culpar outro ser humano, ou por não terem infância para culpar os pais, ou dificuldades financeiras para culparem a falta de dinheiro ou desemprego, culparam a serpente e indiretamente estavam culpando ao próprio Deus.
Existem pessoas com condescendência à perversão sexual que culpa a Deus por terem nascido assim!
É verdade que a maneira como fomos criados ou algumas circunstâncias desfavoráveis podem proporcionar tendências.
Mas o ato pecaminoso é um ato de vontade.
Pecamos porque queremos.
Ninguém pode nos obrigar a fazê-lo se não o quisermos.
O diabo pode apresentar a tentação que quiser, pode apelar para o nosso passado, presente ou futuro, pode até usar de todas as artimanhas que desejar, mas a única coisa que não pode fazer é nos obrigar a pecar.
Maria Madalena e Judas são dois casos na Bíblia onde a culpa é colocada com desfechos distintos.
Enquanto todos condenavam Maria, esta não procurou culpar a outros e houve um recomeço em sua vida.
Já Judas, condenou a si próprio e por isso deu fim à sua vida.

Quando entendermos o amor do pai e seu desejo de nos aceitar e nos perdoar, quando nos sentirmos amados como somos, então de maneira natural brotará de nossos lábios a confissão daquilo que Jesus já fez em nossos corações.

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