5 de maio de 2014

Somos Todos Macacos?

No último dia 27 de abril, no jogo entre Villarreal e Barcelona, uma banana foi arremessada em campo próximo ao jogador Daniel Alves, quando este se preparava para cobrar um escanteio.
Não era a primeira vez que esse tipo de atitude racista acontecia em campos de futebol.
Entretanto, o fato inusitado foi a atitude do jogador Daniel Alves em comer a banana arremessada.
Tal atitude tomou conta das redes sociais, noticiários e, como um vírus, causou uma mobilização mundial.
Desde então, o uso da hashtag #somostodosmacacos nas redes sociais mobilizou o mundo em prol da luta contra o racismo.
Não quero discutir aqui o lado publicitário, comercial e os interesses escusos da questão.
Mas todo tipo de atitude racista deve ser repudiada pela sociedade.
O que me intriga em tudo isso é que a campanha ou movimento #somostodosmacacos dissemina em seu âmago a teoria da evolução.
A verdade é que não somos todos macacos! 
Somos muito mais do que isso: somos a imagem e semelhança de Deus, o que nos torna qualitativamente superiores aos animais (Gênesis 1:26).
A Bíblia diz que somos todos criaturas de Deus (Isaías 64:8) e, justamente por isso, iguais, apesar da diversidade étnica.
Somos descendentes de um mesmo casal, Adão e Eva, o que nos torna irmãos (Atos 17:26).
Se a visão criacionista fosse aceita, seria a solução para qualquer tipo de racismo, pois aponta para uma mesma origem humana e não considera ninguém mais ou menos evoluído do que qualquer outra pessoa.
Ao assumir que somos todos macacos, estamos, na verdade, aceitando o rebaixamento à condição de animais, o que faz parte da pregação evolucionista.
Não somos todos macacos, somos todos criaturas de Deus, e é isso que nos dá valor como seres humanos e que nos torna realmente iguais.
Se todos entendessem e aceitassem o simples fato de sermos criaturas do próprio Deus, isso tornaria o racismo um absurdo e colocaria fim a qualquer preconceito por conta de cor de pele.

Ao dizer que todos somos macacos, diminuímos o nosso verdadeiro valor e, principalmente, deletamos o poder criador de Deus, aquele que verdadeiramente mantém o nosso existir. 

Um comentário:

  1. Isso primeiramente não tem nada a ver com religião, quando alguém é chamado de "macaco" esta pessoa esta sendo comparada a um macaco (animal) e não que ela descendeu de um macaco, as pessoas estão vendo isso pelo lado religioso, acho que ninguem gostaria de ser chamado de macaco, independente de ser branco ou preto. A palavra macaco é forte demais pra qualquer ser humano aceitar. A campanha é bacana e eu apoio, se somos filhos de Deus ou nao, não importa! o importante e ter respeito um pelo outro independente da sua crença, raça ou cor..

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