Vivemos
em um mundo onde se adora e se idolatra a quase tudo e todos.
Adora-se
um bicho de estimação, um perfume, um sanduíche, um programa de TV.
A
Bíblia nos diz em Apocalipse 19:10 “adora
a Deus...”.
Mas
o que significa “adoração”?
O
dicionário Aurélio define “adoração”
como “render culto a uma divindade, reverência, veneração”.
Mas
quem tem dignidade e mérito para ser adorado?
Deus
tem toda a dignidade e mérito pelo seu ato criador e redentor.
Filipenses
2:9-11: diz “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está
acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus,
na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o
Senhor, para a glória de Deus Pai.”
A
adoração é a mais pura evidência de que já estamos salvos.
Adorar
autenticamente não é simplesmente dirigir palavras, cânticos ou pensamentos a
Deus, mas termos o nosso coração compenetrado nEle.
Se
for sincero o nosso propósito de adoração, esvaziaremos de nós mesmos e jamais
desejaremos ser o centro de nossa existência.
Ellen
White disse: “Quando formos capazes de
compreender o caráter de Deus como Moisés, também nós nos daremos pressa em
curvar-nos em adoração e louvor” (Conselho aos Pais, Professores e
Estudantes, p. 30).
A
oração que somente se encarrega de pedir não demonstra adoração.
Uma
oração que retrata adoração é aquela que reconhece acima de tudo o poder, a
grandeza e a soberania de Deus.
Este
sentimento natural deveria ser o primeiro a ocupar o pronunciar de nossas
preces.
Se
a adoração for o alicerce de nossas orações, nossas necessidades serão
simplesmente consequências.
Devemos
louvar a Deus não pelos seus presentes, mas pelo que Ele realmente é.
Se
o foco de nosso louvor e de nossas orações forem os presentes de Deus,
certamente estaremos nos colocando no centro.
A
adoração não é algo casual.
A
adoração não é uma obrigação.
A
adoração é um privilégio!
No
Novo Testamento a palavra grega para “adoração” é “proskuneo” que significa “prostrar-se aos pés”.
Isso
nos mostra que a adoração não é somente um ato racional ou privativo.
A
adoração é também AÇÃO.
Lawrence
R. Axelson disse: “A adoração é para a
vida cristã o que a corda é para o relógio”.
A adoração é o reconhecimento de estarmos na presença de alguém infinitamente maior que nós.
A adoração é o reconhecimento de estarmos na presença de alguém infinitamente maior que nós.
Por
que Deus requer a nossa adoração?
Quero
enumerar pelo menos dois motivos.
Primeiro.
Deus não é carente e nem precisa ter a sua personalidade afirmada.
A
adoração jamais terá o poder de mudar a Deus, mas muda quem nós somos.
O
maior beneficiado na adoração não é Deus quem a recebe, mas sim aquele que a
presta.
Roswell
C. Long disse: “A adoração liberta a
personalidade, conferindo uma nova perspectiva à vida, integrando-a às diversas
maneiras de viver. Ela ainda traz à vida as virtudes da humildade, lealdade,
devoção e retidão de atitude, renovando e reavivando o espírito”.
Segundo.
Vivemos num grande conflito que um dia começou no céu, mas que hoje se trava em
cada coração e em cada consciência.
A
adoração será fator determinante na posição em que cada um de nós estará
ocupando nos últimos momentos da história deste mundo.
Ou
seremos adoradores do Deus criador de todas as coisas (Apocalipse 14:7) ou
seremos adoradores da besta e de sua imagem (Apocalipse 14:11).
Não
existe uma possibilidade intermediária!
Hoje
temos a ampla liberdade de adorarmos a Deus com toda a força de nosso coração.
Mas
chegará o momento em que não teremos mais liberdade para adorarmos a Deus
publicamente.
Ellen
White disse: “É um erro grave
negligenciar a adoração pública de Deus. Os privilégios do culto divino não
devem ser considerados levianamente. Os que assistem aos doentes encontram-se
muitas vezes impossibilitados de desfrutar desses privilégios, mas devem ser
cuidadosos em não deixar de frequentar, sem razão plausível, a casa de oração”
(A Ciência do Bom Viver, p. 511).
A
adoração nos dias presentes é um exercício contra a apostasia nos momentos que
dentro em breve chegarão.
Hoje,
não basta ser torcida ou expectador.
Ellen
White escreveu: “Somente a adoração
realizada em sinceridade, com um coração contrito e humilde, é aceitável a Deus”
(MM ‘Olhando Para o Alto’, p. 67).
Meu
desejo é que você possa fazer da adoração algo real na sua vida.
Porém,
a adoração é uma atitude muito pessoal.
Nós
precisamos estar concentrados no que estamos fazendo.
Precisamos
estar envolvidos e submissos à vontade de Deus.
Precisamos
estar possuídos do poder do Espírito Santo.
Salmo
29:2 diz: “Tributai ao Senhor a glória
devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza de sua santidade”.
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