11 de novembro de 2013

Adoração

Vivemos em um mundo onde se adora e se idolatra a quase tudo e todos.
Adora-se um bicho de estimação, um perfume, um sanduíche, um programa de TV.
A Bíblia nos diz em Apocalipse 19:10 “adora a Deus...”.
Mas o que significa “adoração”?
O dicionário Aurélio define “adoração” como “render culto a uma divindade, reverência, veneração”.
Mas quem tem dignidade e mérito para ser adorado?
Deus tem toda a dignidade e mérito pelo seu ato criador e redentor.
Filipenses 2:9-11: diz Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
A adoração é a mais pura evidência de que já estamos salvos.
Adorar autenticamente não é simplesmente dirigir palavras, cânticos ou pensamentos a Deus, mas termos o nosso coração compenetrado nEle.
Se for sincero o nosso propósito de adoração, esvaziaremos de nós mesmos e jamais desejaremos ser o centro de nossa existência.
Ellen White disse: “Quando formos capazes de compreender o caráter de Deus como Moisés, também nós nos daremos pressa em curvar-nos em adoração e louvor” (Conselho aos Pais, Professores e Estudantes, p. 30).
A oração que somente se encarrega de pedir não demonstra adoração.
Uma oração que retrata adoração é aquela que reconhece acima de tudo o poder, a grandeza e a soberania de Deus.
Este sentimento natural deveria ser o primeiro a ocupar o pronunciar de nossas preces.
Se a adoração for o alicerce de nossas orações, nossas necessidades serão simplesmente consequências.
Devemos louvar a Deus não pelos seus presentes, mas pelo que Ele realmente é.
Se o foco de nosso louvor e de nossas orações forem os presentes de Deus, certamente estaremos nos colocando no centro.
A adoração não é algo casual.
A adoração não é uma obrigação.
A adoração é um privilégio!
No Novo Testamento a palavra grega para “adoração” é “proskuneo” que significa “prostrar-se aos pés”.
Isso nos mostra que a adoração não é somente um ato racional ou privativo.
A adoração é também AÇÃO.
Lawrence R. Axelson disse: “A adoração é para a vida cristã o que a corda é para o relógio”.
A adoração é o reconhecimento de estarmos na presença de alguém infinitamente maior que nós.
Por que Deus requer a nossa adoração?
Quero enumerar pelo menos dois motivos.
Primeiro. Deus não é carente e nem precisa ter a sua personalidade afirmada.
A adoração jamais terá o poder de mudar a Deus, mas muda quem nós somos.
O maior beneficiado na adoração não é Deus quem a recebe, mas sim aquele que a presta.
Roswell C. Long disse: “A adoração liberta a personalidade, conferindo uma nova perspectiva à vida, integrando-a às diversas maneiras de viver. Ela ainda traz à vida as virtudes da humildade, lealdade, devoção e retidão de atitude, renovando e reavivando o espírito”.
Segundo. Vivemos num grande conflito que um dia começou no céu, mas que hoje se trava em cada coração e em cada consciência.
A adoração será fator determinante na posição em que cada um de nós estará ocupando nos últimos momentos da história deste mundo.
Ou seremos adoradores do Deus criador de todas as coisas (Apocalipse 14:7) ou seremos adoradores da besta e de sua imagem (Apocalipse 14:11).
Não existe uma possibilidade intermediária!
Hoje temos a ampla liberdade de adorarmos a Deus com toda a força de nosso coração.
Mas chegará o momento em que não teremos mais liberdade para adorarmos a Deus publicamente.
Ellen White disse: “É um erro grave negligenciar a adoração pública de Deus. Os privilégios do culto divino não devem ser considerados levianamente. Os que assistem aos doentes encontram-se muitas vezes impossibilitados de desfrutar desses privilégios, mas devem ser cuidadosos em não deixar de frequentar, sem razão plausível, a casa de oração” (A Ciência do Bom Viver, p. 511).
A adoração nos dias presentes é um exercício contra a apostasia nos momentos que dentro em breve chegarão.
Hoje, não basta ser torcida ou expectador.
Ellen White escreveu: “Somente a adoração realizada em sinceridade, com um coração contrito e humilde, é aceitável a Deus” (MM ‘Olhando Para o Alto’, p. 67).
Meu desejo é que você possa fazer da adoração algo real na sua vida.
Porém, a adoração é uma atitude muito pessoal.
Nós precisamos estar concentrados no que estamos fazendo.
Precisamos estar envolvidos e submissos à vontade de Deus.
Precisamos estar possuídos do poder do Espírito Santo.

Salmo 29:2 diz: “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza de sua santidade”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário