O perdão nasceu no coração de Deus.
Após o pecado a primeira
atitude de Deus foi procurar o homem para perdoá-lo.
Todavia, o ser humano não
tem a mesma disposição natural para perdoar.
Deus nos amou quando
ainda éramos pecadores (ver Romanos 5:8).
É importante sabermos que o perdão está disponível
ao homem antes mesmo de sua mudança de vida!
No mundo em que vivemos
parece que o perdão foi substituído pelo “canhão” e pelas “bombas”.
E esta é uma analogia
aplicável não somente ao poderio bélico das grandes nações, mas aos nossos
relacionamentos também.
Preferimos quase sempre a
hostilidade à força do perdão!
É notório que o perdão é
um assunto fácil de ser argumentado, porém dificílimo de se viver.
O ser humano não aprecia
perdoar.
A morfologia da palavra “PERDÃO”
no sugere algo: “PERDER”.
Quem perdoa precisa perder algo.
Deus para perdoar o ser
humano teve que abrir mão do seu filho Jesus.
E para perdoarmos o nosso
semelhante, muitas vezes, temos que abrir mão de nossas razões, de nosso
conforto, de nossos sentimentos e de nossa perspectiva.
Ainda que seja doloroso
exercitarmos esta prática, este ainda é o melhor caminho.
O mesmo caminho que Jesus
trilhou na cruz quando disse: “Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
O perdão nos liberta de
muitas agruras da alma.
Somos os mais penalizados
quando escolhemos não perdoar.
O rancor é como um câncer
que vai corroendo os sentimentos positivos da vida, causando doenças não
somente emocionais, mas também enfermidades físicas e espirituais.
O perdão deve existir sempre em nossos relacionamentos.
Todos nós somos pecadores
e carecemos da misericórdia e perdão de Deus (ver Romanos 3:23).
Sem o perdão de Deus não
temos a menor chance de sermos salvos.
A cruz de Cristo é o símbolo maior do perdão.
E a cruz nos ensina algo
maravilhoso: a haste vertical é a maior e interliga simbolicamente o céu à
terra.
Na angústia de Jacó,
deitado sobre um travesseiro de pedras e com a consciência pesada por seus
erros, ele pôde ver uma escada que ligava o céu à terra com anjos de Deus
subindo e descendo (ver Gênesis 28:10-12).
Ali Jacó sentiu o alento
de Deus!
A cruz de Cristo ligou o
céu a nós. E isto é um grande privilégio!
Entretanto, a cruz também
tem uma haste horizontal e isto nos demanda uma grande responsabilidade.
Devemos perdoar uns aos outros!
Aqui o sapato começa
apertar.
É fácil perdoar uma
traição? Não!
Mas Deus espera que
perdoemos uns aos outros.
Você já parou para
meditar nas palavras da oração do “Pai Nosso”?
Falamos quase sempre
inconscientemente: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como temos perdoado
aos nossos devedores” (Mateus 6:12).
A verdade latente é que o perdão de Deus, algo
indispensável para a nossa salvação, depende da maneira que perdoamos ao nosso
próximo.
Alguém pode dizer:
“cansei de confiar!”.
Já pensou se Deus cansasse
de você?
Quantas vezes pedimos
perdão e voltamos a cair no mesmo erro?
Deus nos perdoa e lança
os nossos pecados nas profundezas do mar (ver Miquéias 7:19).
Alguém de maneira bem
humorada comentou esse verso dizendo que Deus ainda pôs uma plaquinha: “é
proibido pescar!”.
O exemplo de perdão divino deve ser o modelo a ser
praticado em nossos relacionamentos.
Então por que não cansamos
de jogar na cara do outro aquilo que dissemos já ter perdoado?
Algumas pessoas afirmam terem perdoado as
outras, mas nunca se esquecem.
Essas pessoas enterraram o machado, mas
deixam o cabo do lado de fora.
Esquecer, na perspectiva
humana, não significa uma amnésia de fatos passados, mas uma atitude positiva determinante
para o futuro.
Lendo suas palavras, percebi que preciso realmente perdoar alguns fatos/pessoas... que pela magoa que ainda trazem ao meu coração vejo que eu mesma é quem sofro mais...não sei se consigo... :(
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