15 de fevereiro de 2016

Segurança em Deus

Anos atrás, pesquisadores estudaram o efeito dos golpes da vida no sistema nervoso central. Eles tomaram um cordeiro e o colocaram, sozinho, no curral, ligado a dispositivos que provocavam choque elétrico. Quando o cordeiro ia para um lado, os pesquisadores acionavam um botão, e o animal levava um choque. Imediatamente, ele estremecia e corria para o outro lado.  Recebia novo choque e, outra vez, corria.
Os cientistas descobriram que o cordeiro nunca voltava ao lugar onde antes tomara um choque. Depois de uma série de choques, o cordeiro ficou bem no meio do curral, tremendo, sem ter para onde correr. Vencido emocionalmente, ansioso e estressado, seus nervos cederam. O cordeiro teve o equivalente a um colapso nervoso e morreu no meio do curral.
Os pesquisadores puseram então o irmão gêmeo daquele cordeiro no curral. Mas, dessa vez, o animal estava acompanhado pela mãe.  Os choques foram dados, o cordeiro correu para junto da mãe e nela se abrigou. A mãe lhe transmitia confiança, pois o animal logo se afastava para comer. Os pesquisadores acionaram o botão mais uma vez, e, de novo, o cordeiro correu para sua mãe. Ela o consolou e transmitiu-lhe confiança.
Foi aí que os pesquisadores notaram uma significativa diferença entre os dois cordeiros. O segundo não teve medo de voltar ao local onde recebera um choque. Não mostrou nenhum sinal de nervosismo, estresse ou ansiedade que o irmão mostrara em iguais circunstâncias. Por quê? O cordeiro tinha alguém a quem recorrer; em quem confiar, para lidar com o estresse.
Todos precisam dessa confiança. O coração humano necessita profundamente de alguém em quem confiar, alguém que lhe garanta segurança em meio às tensões da vida. Esse alguém existe.  O Cristo vivo atua como nosso sumo sacerdote no santuário celestial. Pela fé nEle, podemos entrar na presença de Deus e lançar mão da esperança. Sim, podemos cantar: “A minha fé e o meu amor estão firmados no Senhor”.



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