Anos atrás, pesquisadores estudaram o
efeito dos golpes da vida no sistema nervoso central. Eles tomaram um cordeiro
e o colocaram, sozinho, no curral, ligado a dispositivos que provocavam choque
elétrico. Quando o cordeiro ia para um lado, os pesquisadores acionavam um
botão, e o animal levava um choque. Imediatamente, ele estremecia e corria para
o outro lado. Recebia novo choque e, outra vez, corria.
Os
cientistas descobriram que o cordeiro nunca voltava ao lugar onde antes tomara
um choque. Depois de uma série de choques, o cordeiro ficou bem no meio do
curral, tremendo, sem ter para onde correr. Vencido emocionalmente, ansioso e
estressado, seus nervos cederam. O cordeiro teve o equivalente a um colapso
nervoso e morreu no meio do curral.
Os
pesquisadores puseram então o irmão gêmeo daquele cordeiro no curral. Mas,
dessa vez, o animal estava acompanhado pela mãe. Os choques foram dados,
o cordeiro correu para junto da mãe e nela se abrigou. A mãe lhe transmitia
confiança, pois o animal logo se afastava para comer. Os pesquisadores
acionaram o botão mais uma vez, e, de novo, o cordeiro correu para sua mãe. Ela
o consolou e transmitiu-lhe confiança.
Foi
aí que os pesquisadores notaram uma significativa diferença entre os dois
cordeiros. O segundo não teve medo de voltar ao local onde recebera um choque.
Não mostrou nenhum sinal de nervosismo, estresse ou ansiedade que o irmão
mostrara em iguais circunstâncias. Por quê? O cordeiro tinha alguém a quem
recorrer; em quem confiar, para lidar com o estresse.
Todos
precisam dessa confiança. O coração humano necessita profundamente de alguém em
quem confiar, alguém que lhe garanta segurança em meio às tensões da vida. Esse
alguém existe. O Cristo vivo atua como nosso sumo sacerdote no santuário
celestial. Pela fé nEle, podemos entrar na presença de Deus e lançar mão da
esperança. Sim, podemos cantar: “A minha fé e o meu amor estão firmados no
Senhor”.
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