21 de abril de 2015

Compartilhando

A fama de Jesus em seus dias era algo sem precedentes.
O trabalho estava cada vez mais árduo, mais e mais pessoas se aglomeravam em torno de Jesus para ouvi-lo.
Jesus então se dirige a uma planície, no norte do lago da Galileia, a fim de descansar um pouco.
Para a sua surpresa, já havia uma multidão a postos.
A Bíblia relata que eram cinco mil pessoas, excluídos mulheres e crianças.
Era gostoso ouvir Jesus, ainda mais que problemas físicos e emocionais podiam ser resolvidos.
Muitos haviam caminhado quase dez quilômetros e ainda estavam em jejum.
Por mais que seja ótimo o pão espiritual, sem o pão material não nos sentimos bem.
Mesmo querendo descanso, Jesus ficou feliz com a presença daquela multidão.
Eram como ovelhas sem pastor.
Jesus compadeceu-se dela e curou os seus enfermos.
A reunião estava produtiva, mas o tempo não espera.
Muitos já deviam estar famintos.
O sol se declinava.
Os discípulos então argumentam estas coisas com Jesus e sugerem-no: “despede as multidões para que indo pelas aldeias comprem para si o que comer” (Mateus 14:15).
Queremos dirigir muitas vezes a Deus, motivados por nossos sentimentos.
Encontramos razões para minar o plano de Deus.
O plano de Deus sempre é maior que o do ser humano.
Jesus diz: “daí-lhes vós mesmos de comer” (Mateus 14:16).
Eles não tinham muita coisa.
Filipe chegou a calcular que precisariam de R$ 2.000,00, para alimentar a multidão.
André sabia de um rapaz com cinco pães e dois peixes.
Sabia também que aquilo era quase nada.
Porque tantas vezes pensamos que o que temos é tão pouco.
Ou fazemos da escassez uma desculpa para não contribuir com quem precisa.
Aquele rapaz estaria abrindo mão de seu ganho, de sua provisão e de seu bem-estar.
Jesus tinha poder para fazer aparecer alimento.
Mas Deus prefere incluir o elemento humano em seu plano de salvar almas.
Pode ter sido tarefa difícil convencer aquele rapaz doar a sua provisão. O alimento pertencia a ele. Tinha seus motivos.
Quanto mais difícil é hoje convencer as pessoas a serem cooperadoras de Deus.
Acham-se donas do dinheiro, apegam-se às suas próprias razões.
Se o rapaz agisse pensando em si, não haveria o milagre.
Se pensarmos apenas em nós, o milagre em nossos dias não acontecerá.
1 Coríntios 3:9 diz que de Deus somos cooperadores.
Mesmo escasso e insuficiente a ordem de Jesus foi: “Trazei-mos” (Mateus 14:18).
O rapaz confiou entregar o alimento aos discípulos que, por sua vez, fizeram-nos chegar a Jesus.
Qual tem sido a medida de nossa confiança?
A multidão foi acomodada.
Nosso trabalho deve ser organizado.
Jesus orou pelo alimento.
E Jesus da limitada provisão alimentou a multidão.
Os discípulos levaram o pouco que tinham a Jesus e este retornou em abundância.
O clímax desta história é a fartura.
Prova de que o nosso pouco nas mãos de Jesus pode se transformar em muito.
Uma multidão foi saciada pelo altruísmo de uma pequena provisão.
Muitos perecem por nossa negligência.
As mãos que foram estendidas com tão pouco a Jesus, sempre retornavam com muito alimento, a fim de servir a multidão.
Jesus derramará sobre nós as suas bênçãos quando deixarmos de ser egoístas.
Ele sabe onde estão todas as minas de ouro do universo.
Ele não precisa de seu dinheiro, mas Ele quer arrancar o maldito do egoísmo que há em seu coração, pois com este jamais adentraremos nos céus.
Mãos em movimento são mãos habilitadas a receber mais de Deus.
Deus tem seus meios.
Deus quer te incluir.
Depois que todos se fartaram, sobraram 12 cestos que foram aproveitados.
O que foi recebido, ainda foi capaz de alimentar os parentes ausentes.
É assim que a obra de Deus caminha.
Que possamos ser fiéis e cooperadores de Deus.



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