17 de agosto de 2014

O Poder das Palavras (Parte 2)

Veremos mais algumas contaminações:

Difamações
Provérbios 26:20 diz: “Sem lenha o fogo se apaga e, não havendo maldizente, cessa a contenda”.
É bem mais fácil se precaver de um incêndio de que provoca-lo e depois tentar apaga-lo.

Ironias
A ironia revela o veneno contido em nosso íntimo.
E não se pode ter vida plena num ser envenenado por natureza (ver Provérbios 18:7).

Questionamentos
Existem ainda aquelas pessoas que só sabem questionar.
Questionam o vestuário, o alimento, a família, a igreja e até elas mesmas.
Devemos sempre ser agradecidos pela proporção de bênçãos que nos foi concedida.
Provérbios 13:3 diz: “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruina”.
Abrahan Lincoln disse: “Aquele que se julga com o direito de criticar deve ter também um coração bondoso para ajudar”.

Palavras Opacas
O cristão deve ser claro em seu falar, sem usar do artifício de falar algo querendo dizer outra coisa.
O cristão deve valer-se de suas palavras para dizer somente aquilo que for necessário, importante e edificador.
Efésios 4:29: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”.

Falsidades
Provérbios 4:24 diz: “Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios”.
Não adianta dizer palavras macias, enquanto o coração está cheio de guerra.
Se você não aprendeu a refrear a língua a sua religião será vã e enganosa (ver Tiago 1:26).
Aquele que insiste em julgar os outros tem alguma coisa que está tentando esconder.

Críticas
O mundo está cheio de gente de braços cruzados e língua solta.
Devemos ser uma exceção.
Isaías 50:4 nos diz: “O Senhor me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado”.

Silêncio
Existe ainda aquele momento que se não há nada de importante para dizer, siga o conselho de Jeremias, em Lamentações 3:26 “Bom é aguardar a salvação no Senhor, e isso em silêncio”.
Há um provérbio inglês diz o seguinte: “É melhor manter-se em silêncio e pensarem que você é um tolo, do que falar e remover toda a dúvida”.

A palavra pode tanto levantar um doente como matar um saudável.
Os árabes costumam dizer que existem três coisas que jamais voltam: o dia de ontem, a flecha disparada e a palavra dita.
A língua tem matado mais do que qualquer guerra, fome, catástrofe natural.
Uma língua descontrolada é como uma epidemia incurável.
Mas o que guarda a língua livra a sua alma da angústia, disse o sábio Salomão (ver Provérbios 21:23).
Crie nas pessoas a esperança que já não mais existe. O ânimo que já foi sufocado pelas dificuldades.
Mas para mudarmos as nossas palavras, é necessário que permitamos primeiro a mudança de nosso coração, pois a boca diz daquilo que no coração está cheio (ver Mateus 12:34).
Que nossas palavras, ao invés de serem somente de lamentações, possam ser como as de Jó que mesmo em meio à adversidade pronunciou: “Eu sei que o meu Redentor vive” (Jó 19:25).
Mas por que as palavras são tão importantes para a nossa vida?

Mateus 12:37 nos responde: “Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas suas palavras serás condenado”.

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