17 de abril de 2014

As Sete Últimas Palavras

Era sexta-feira.
A negra sexta-feira que dividiria a história do mundo.
Na noite anterior Jesus havia passado por seis julgamentos.
Jesus havia sido condenado.
Jesus estava lidando com pessoas que o odiavam.
Jesus sofreu escárnios, zombarias, açoites... Era um momento doloroso para todo o céu e o universo.
Alguns poucos lamentavam, mas a grande maioria gritava: “crucifica-o! crucifica-o!”.
Perto do meio-dia Jesus carregava uma cruz que não era sua – era de Barrabás.
Naquela dolorosa via as pessoas o cuspiam, o esmurravam, o xingavam.
A cruz era uma antiga prática usada para punir os maiores criminosos.
Alguns demoravam até sete dias para morrer.
Na cruz podiam demoradamente refletir pelos seus delitos em meio ao sereno frio da noite e o sol escaldante do dia.
As pernas dos criminosos eram quebradas para acelerar o processo.
Sobre a cruz havia uma tabuleta que publicava o nome e os crimes do crucificado.
Era como se quisessem dizer: “não faça isto”.
Mas o que havia feito Jesus?
Homens e mulheres eram crucificados nus. Mulheres de costas e nos homens pregos, muitas vezes, eram cravados em seus órgãos genitais.
Pregos grandes e quadrados rasgavam mãos e pés.
A cruz era jogada num buraco.
Todavia, não morriam pelos pregos, morriam pela falta de respiração.

Sempre as últimas palavras de alguém são imortalizadas e as últimas sete palavras de Jesus na cruz foram:

1 – “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
Estas palavras continham o perdão e a convicção de salvar o pecador.
Aqueles homens estavam perdidos, não conheciam a verdade, mas um dia eles saberiam.
O perdão nos dá esperança de uma nova vida.

2 – “Em verdade te digo hoje que estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43).
Ao lado de Jesus havia dois ladrões, representado os dois destinos do mundo.
Um ladrão zombava, mas o outro aproveitou a oportunidade.
Ao que dá lugar à graça salvadora Jesus levanta o seu moral.
Jesus não te vê na beira do abismo e o empurra.
Era a certeza de que Jesus não estava morrendo em vão.

3 – “Mulher, eis aí teu filho... Eis aí tua mãe” (João 19:26 e 27).
Jesus disse essas palavras para João, como se quisesse dizer: “cuide da minha mãe como se fosse a sua”.
Você não daria a sua mãe para ser cuidada por alguém que não confiasse.
Aqui está a prova de que Deus confia no ser humano.

4 – “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” (Marcos 15:34).
Não que Deus o havia abandonado!
Jesus sentiu o peso de todos os pecados do mundo.
O pecado separa o homem de Deus.

5 – “Tenho sede!” (João 19:28)
Jesus era Deus, mas também era humano e os humanos têm necessidades, precisam de conforto.
Ofereceram a Jesus uma bebida entorpecente, mas Ele preferiu de maneira lúcida carregar os nossos pecados.

6 – “Está consumado!” (João 19:30).
Jesus queria dizer que havia cumprido a sua parte.
O homem tinha garantida a sua redenção.

7 – “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
Jesus morreria quantas vezes fosse necessário.
Precisamos entregar diariamente a nossa vida nas mãos de Deus.

Jesus é a esperança de uma nova vida.
Ele passou por tudo o que você e eu deveríamos passar.
Receba com gratidão o sacrifício feito por Jesus em seu lugar.


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