Era sexta-feira.
A negra sexta-feira que dividiria
a história do mundo.
Na noite anterior Jesus havia
passado por seis julgamentos.
Jesus havia sido condenado.
Jesus estava lidando com pessoas
que o odiavam.
Jesus sofreu escárnios,
zombarias, açoites... Era um momento doloroso para todo o céu e o universo.
Alguns poucos lamentavam, mas a
grande maioria gritava: “crucifica-o! crucifica-o!”.
Perto do meio-dia Jesus carregava
uma cruz que não era sua – era de Barrabás.
Naquela dolorosa via as pessoas o
cuspiam, o esmurravam, o xingavam.
A cruz era uma antiga prática usada
para punir os maiores criminosos.
Alguns demoravam até sete dias
para morrer.
Na cruz podiam demoradamente
refletir pelos seus delitos em meio ao sereno frio da noite e o sol escaldante
do dia.
As pernas dos criminosos eram
quebradas para acelerar o processo.
Sobre a cruz havia uma tabuleta
que publicava o nome e os crimes do crucificado.
Era como se quisessem dizer: “não
faça isto”.
Mas o que havia feito Jesus?
Homens e mulheres eram
crucificados nus. Mulheres de costas e nos homens pregos, muitas vezes, eram
cravados em seus órgãos genitais.
Pregos grandes e quadrados
rasgavam mãos e pés.
A cruz era jogada num buraco.
Todavia, não morriam pelos
pregos, morriam pela falta de respiração.
Sempre as últimas palavras de
alguém são imortalizadas e as últimas sete palavras de Jesus na cruz foram:
1 – “Pai, perdoa-lhes, porque não
sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
Estas palavras continham o perdão
e a convicção de salvar o pecador.
Aqueles homens estavam perdidos,
não conheciam a verdade, mas um dia eles saberiam.
O perdão nos dá esperança de uma nova vida.
2 – “Em verdade te digo hoje que
estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43).
Ao lado de Jesus havia dois ladrões, representado os dois destinos do mundo.
Ao lado de Jesus havia dois ladrões, representado os dois destinos do mundo.
Um ladrão zombava, mas o outro
aproveitou a oportunidade.
Ao que dá lugar à graça salvadora
Jesus levanta o seu moral.
Jesus não te vê na beira do
abismo e o empurra.
Era a certeza de que Jesus não
estava morrendo em vão.
3 – “Mulher, eis aí teu filho... Eis
aí tua mãe” (João 19:26 e 27).
Jesus disse essas palavras para
João, como se quisesse dizer: “cuide da minha mãe como se fosse a sua”.
Você não daria a sua mãe para ser
cuidada por alguém que não confiasse.
Aqui está a prova de que Deus
confia no ser humano.
4 – “Deus meu, Deus meu, porque me
desamparaste?” (Marcos 15:34).
Não que Deus o havia abandonado!
Jesus sentiu o peso de todos os
pecados do mundo.
O pecado separa o homem de Deus.
5 – “Tenho sede!” (João
19:28)
Jesus era Deus, mas também era
humano e os humanos têm necessidades, precisam de conforto.
Ofereceram a Jesus uma bebida
entorpecente, mas Ele preferiu de maneira lúcida carregar os nossos pecados.
6 – “Está consumado!” (João
19:30).
Jesus queria dizer que
havia cumprido a sua parte.
O homem tinha garantida a sua
redenção.
7 – “Pai, em tuas mãos entrego o meu
espírito!” (Lucas 23:46).
Jesus morreria quantas vezes
fosse necessário.
Precisamos entregar diariamente a nossa vida nas mãos de Deus.
Jesus é a esperança de uma nova
vida.
Ele passou por tudo o que você e
eu deveríamos passar.
Receba com gratidão o sacrifício feito por Jesus em seu lugar.
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